A Pedra dos Paravilhanas

Os grafismos que riscam pela Terra

São tonados ao Sol deste recanto

E estridem os raios num só canto

Bem ao lago que não seca ao pé da Serra

El Dorado que marca uma vil guerra

Entre as luzes que se dão soberanas

Danças que nos circundam cabanas

Em gravuras nos Traços do Perdiz

São os Mitos que nunca traduzis

Marcam a Pedra dos Paravilhanas

Eis o fogo que rasga o Ritual

Purifica os olhos na razão

E traçando no peito escuridão

Mancha o homem em óleo natural

Entre todos os membros és igual

Ao cruzar o Escudo das Guianas

Confrontando nas relvas tão Serranas

E em cada passada a Cicatriz

São os Mitos que nunca traduzis

Marcam a Pedra dos Paravilhanas

Seguem as trilhas nos astros do céu

Que firmando a história em Seu momento

Assim guardam os Sons no firmamento

Como na Cachoeira tem seu véu

E entre a tribo está o Mausoléu

A arma, veneno e Zarabatanas

Queimam plantas por todas as Savanas

A lendária Montanha Lua condiz

São os Mitos que nunca traduzis

Marcam a Pedra dos Paravilhanas

Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira em 11/05/2013
Reeditado em 30/12/2019
Código do texto: T4284697
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