JUSTIÇA COM A PRÓPRIA MÃO...

Quando eu a vi estendida
Secando no teu varal,
Não me contive, querida
E entrei no teu quintal,
Pulei o muro da frente
E roubei rapidamente
Tua peça principal.

Corri pra dentro de casa
E me tranquei no banheiro
Com ela embaixo da “asa”
Querendo sentir teu cheiro
Mas o teu “Omo” malvado
Já o havia retirado
Totalmente, por inteiro.

Tinha várias penduradas;
Vermelhas, pretas, branquinhas,
Algumas já bem usadas
Outras eram bem novinhas
Eu preferi a cavada
Que fica toda enterrada
Nas tuas partes fofinhas.

Calcinha é como “coalhada”
Só presta “azeda” e requer
Aquela seiva deixada
Pela vulva da mulher
No forro interno e quentinho
Que absorve com carinho
O limo que este fã quer...

Quando eu te vejo vestida
Nem reparo à etiqueta
Minha vista estremecida
Procura a calcinha preta
Que se enterra ferozmente
E cobre suavemente
Tua divina b...

Vamos voltar ao banheiro
Onde eu estava narrando
Aquele conto matreiro
Em que eu estava cheirando
A calcinha tão amada
Sem cheiro – Mas cobiçada
Por este que está rimando.

Depois de alguns movimentos
Feitos com muito tesão
Expressei os sentimentos
Que vinham do coração
E a vontade de te ter
Foi que me fez cometer:
“JUSTIÇA COM A PRÓPRIA MÃO”