LAMPIÃO NO MMA

Valentia não se herda

Não se compra nem se cria

Ainda tou pra ver o dia

De se ensinar a ser valente

Isso nasce com a gente

Não tem como ensinar

Provo isso ao contar

O que um dia se passou

Quando Lampião inventou

De lutar MMA

No octógono Lampião

Invadiu causando dano

Descadeirou Junior Cigano

Meteu supapo em Pezão

Antes disso Lampião

Descambotou o Rei Zulu

Partiu feito um zebu

Pra cima dos irmãos Nogueira

E amansou sem usar coleira

Os dois irmão Pitbull

Marretou o Dudu Dantas

Também o russo Attila Vegh

Lesna de apanhar mal consegue

Respirar pelo nariz

Desceu a cinta em Tito Ortiz

E por não gostar de soldado

Deu um cacete aprumado

Em Mikro CroCop, a lenda

Que quando o croata se lembra

Se estira no chão desmaiado

Jon Jones num deu um chá

No rojão de Lampião

Ze Aldo, Marcos Loro e Barão

Da pisa viram só o começo

Anderson Silva pagou o preço

Rampage saiu aos pedaço

Lampião só com um praço

Deu conta de sacuraba

Cain Velazques não foi nada

Em frente ao Rei do cangaço

Por não ter mais oponente

Pois o restante correu

Um cinto lampião recebeu

Com uma fivela de quase um palmo

Deixou claro feito num salmo

Que fazer arte marcial

É ter respeito e ser leal

E não brigar se achando forte

Lutar é praticar ESPORTE

Já BRIGA é coisa irracional

No velho bordão "Quem luta não briga"

Poeta Jéfferson Desouza

Jefferson Desouza (CORDEL)
Enviado por Jefferson Desouza (CORDEL) em 29/03/2014
Código do texto: T4748511
Classificação de conteúdo: seguro