Até ver minha Lisbela

Percebi que não mais tinha

Aqueles versos de outrora

Estavam na velha caixa

Que um outro dia joguei fora

Perdi fotos da história

Porém rumei sem demora.

Pensei muito na alegria

E voltei a cidadela

E escrevi esta música

Relembrando sua capela

As flores do Livramento

E a chuva na janela.

Retornei à terna Glória

E a vi entre as mais belas

Recobrei minha memória

Quando vi aquela tela

Eu te chamei de Vitória

Para ser minha Lisbela.

Mais que um dia eu percebesse

As belezas dessa vida

Faria pois uma investida

Em meus versos de interesse

Rabiscando um papel desse

Narraria a vida bela

Aos pingos de uma aquarela

Nessa minha trajetória

Desde os tempos da Vitória

Até ver minha Lisbela.

Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira em 21/07/2014
Código do texto: T4890726
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