"A CRIAÇÃO DO MUNDO".

Quero trazer a vocês,

Um texto interessante,

Narrado nas escrituras,

Em detalhes relevantes,

Com uma fiel narração,

Relatando a criação,

Esse fato bem marcante.

Pois assim iniciaremos,

Com essa fiel narração,

Ditos na santa escritura,

Sobre a grande criação,

Que Deus em sabedoria,

Realizou em seis dias,

Sem haver consternação.

E foi assim no principio,

Os céus e a terra criou,

Essa sem forma e vazia,

Um abismo sem esplendor,

Porem não se via magoas,

Pois pairava sobre as águas,

O santo espirito do senhor.

E disse Deus haja a luz,

E dessa forma que se deu,

Separou a luz das trevas,

E foi assim que aconteceu,

Deus sábio sem iguarias,

Chamou essa luz de dia,

Por noite as trevas escreveu.

E disse haja firmamento,

No meio desse aguaceiro,

Assim separou a ambas,

Em seu ofício primeiro,

Assim sem acanhamento,

Nosso céu é o firmamento,

Visto pelo mundo inteiro.

E disse ajuntem-se as águas,

A todas em um só lugar,

Depois das águas reunidas,

Deu-lhes o nome de mar,

Assim essa etapa se encerra,

Fez da porção seca terra,

Com todas as camadas de ar.

Produza essa terra relvas,

E ervas que deem sementes,

Todas as árvores frutíferas,

Que nesse mundo presente,

Assim o bom Deus criador,

Criou a tudo isso co’ amor,

E do homem independente.

As galáxias e constelações,

Em seguida foram criados,

Luas e milhares de estrelas,

Em um firmamento bordado,

E assim com sua sabedoria,

Fez o sol pra governar o dia,

Com seu calor apropriado.

Em seguida foram feitos,

Os peixes que vivem no mar,

Todas as espécies de aves,

Que ficam alegres a voar,

Diz-se nesse relato sagrado,

Foi tudo bem planejado,

Para aqui nada faltar.

Também a terra produza,

A todos os seres viventes,

Conforme as suas espécies,

E a enchesse inteiramente,

Após esse ato consumado,

Foi todos os seres criados,

E não um só tipo somente.

Assim em um ultimo ato,

De um Deus terno e criador,

Fez o homem a sua imagem,

Cheio de gloria e penhor,

E como sua obra derradeira,

Deu a ele uma companheira,

A joia de um grande valor.

E assim depois de criado,

Os pôs em um belo jardim,

Cercado de muitas flores,

Altaneiras e de jasmins,

E assim o primeiro casal,

Estavam bem longe do mal,

Que nos afligem por aqui.

Porem a paz acabou- se,

Quando a mulher certo dia,

Sai de perto do homem,

Fazendo o que bem queria,

Então longe de seu marido,

Ao tentador seu ouvido,

Dando início a anarquia.

Entrou então o pecado,

Num mundo que era belo,

Que tudo ficou esquisito,

Travando-se grande duelo,

O homem na desobediência,

Cobriu toda sua existência,

De um tom pálido amarelo.

E a terra que fora linda,

Foi de toda modificada,

Brotou cardos e espinhos,

Como a obra premiada,

E Deus pra evitar o mal,

Expulsou o jovem casal,

De sua tão bela morada.

Trancando então a entrada,

Da linda árvore da vida,

Só para guardar o homem,

Da maldição pretendida,

Que o grande usurpador,

Com a mentira conquistou,

Trazendo morte em seguida.

E o homem infelizmente

Sua sentença decretou,

Desviando-se do caminho,

Que traçou o seu senhor,

Quando em sua liberdade,

Trocou o bem por maldade,

E todo o mal se afeiçoou.

E por isso aqui estamos,

Temendo a funeste morte,

Procurando outras saídas,

A driblar a infame sorte,

Que aquele primeiro casal,

Colheu e espalhou o mal,

É contra tal não há fortes.

Cosme B Araujo.

22/06/2015.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 22/09/2015
Reeditado em 26/06/2016
Código do texto: T5390921
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