* O poder da doçura *

O viajante caminhava pela estrada,

E um pequeno rio começou a observar.

Que começava tímido entre as pedras.

Seguiu-o para saber onde ele ia acabar.

Aos poucos, seu volume aumentava

E o rio maior se tornava.

O viajante a seguir e admirar.

Mais adiante, o pequeno rio

Dividiu-se em dezenas de cachoeiras,

Num espetáculo de águas cantantes.

A música o atraiu de uma maneira

Que cada vez mais se aproximou

E descendo pelas pedras, chegou.

A uma das mais lindas cachoeiras.

Descobriu, finalmente, uma gruta.

Criada com paciência caprichosa.

Ele a foi adentrando e admirando

As pedras gastas e rochosas.

De repente, uma placa descobriu.

Alguém estivera aqui e saiu.

Escrita com letras horrorosas.

Com a lanterna, iluminou os versos

Que nela estavam escritos.

Eram versos de um grande escritor

Que falava de um amor bonito.

- Não foi o martelo que as deixou perfeitas

Mas a água, que aqui se deleita

Pelo menos assim acredito.

Com sua doçura, dança, e canção.

Ela criou esta gruta maravilhosa

Pare e admire a singeleza

Dessa obra de arte grandiosa

Onde a dureza só faz destruir,

A suavidade consegue esculpir.

Conserve esse verso em prosa.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 05/12/2015
Código do texto: T5471204
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.