Teorias de conspiração
 
Numa lente, aproximada...
Pra ver-se através do tempo
O andar da humanidade
Nos vemos à passos lentos:
Enxergamos antigas cidades
Suas famílias e costumes
Arrastando as suas práticas
Quase em inalterado volume
 
Numa lógica estranha,
Meio divina, meio tacanha
Evoluímos em muitos pontos
E em outros andamos tontos
Por trás segue um sentimento
Que muitos talvez relevem
Que existem inverdades
Histórias que se soneguem
 
Que a o que houve de real
Incontestável e científica
Seria algo anormal
E a surreal, verídica
Evidentemente é o caso
De meras especulações
Das mesmas cabeças abertas
Afeitas às invenções
 
Essas invenções que agora
Desfrutam de plenitude
Instaladas e usadas
Em automáticas atitudes
Tão ridicularizadas
Nos momentos iniciais
São agora a base usada
Imposições culturais
 
Voltando ao déjà vu
Essa bússola subestimada
As sensações sem razão
Serem aparentemente nada
Místicas e inúteis ilusões
Frente a vida a ser levada
Vem ao lado a impressão
De que é mais longa essa estrada
 
Não dá pra ser específico
Impossível abranger
Do contrário era pacífico
E cabalmente se crer
Mas existe algo de podre
No que se quis esconder
Como aliás sempre houve
Entre a base e o poder
 
As conexões do mundo
Entre o exótico e o corriqueiro
Na prática são esquecidas
Por poder e por dinheiro
Quem sabe o apocalipse
Não seja apenas mortal
Para esse status quo
Que chegaria ao final