O BRASIL DE TODOS NÓS.

Esse mundo tá perdido

Quem achar leva um susto

Tão vendendo a nação

Sem respeito a todo custo

Aprenderam a enganar

A mentir e a roubar

Tá difícil ver um justo.

A consciência e a política

Entrarão em discussão

Cada um vai pra um lado

Na hora de uma decisão

A consciência fica escondida

Na hora da investida

No bolso do cidadão.

O palanque é um jirau

Pra caçar o voto da gente

A caça sangra nas urnas

Com o voto do inocente

E assim nessa manobra

Quanto mais faz mais rouba

Quanto mais fala mais mente.

Nunca vi tanto partido

Chega dá uma agonia

Eles vão partindo o povo

Com a faca da carestia

A gente que roa o osso

Enquanto enchem o bolso

Com a falsa democracia.

Eu já não admiro mais

A imensa construção

Quanto mais se constrói

Mais desconstrói a nação

Com essa lei protetora

Servindo pra construtora

Faturar com o mensalão.

E os meninos da gente

Que minguam sem defensor?

Educação é a granel

Na conta do educador

É a política horrenda

Com escola sem merenda

E aluno sem professor.

A saúde coitada

Sofre sem intermédio

Grita ninguém escuta

Nos corredores do tédio

As dores já são fatais

Os doentes nos hospitais

Morrem sem ter remédio.

O agricultor honesto

Na desilusão ilaria

Seca a esperança

Numa promessa precária

É duro tanto sofrer

Ele morre mais não ver

Essa reforma agraria.

É secretario é prefeito

É um que vem e que volta

É delação premiada

É premiado em escolta

É senador pra render

É juiz pra prender

É ministro que solta.

Tem senador com medo

Presidente disfarçando

Tem empresário tremendo

Tem liderança chorando

Tem secretario a galope

Tem uns dizendo:"é golpe"

E o golpe na gente entrando.

A nossa nação padece

Em planos tão desiguais

Enquanto os corrutos param

Em frente aos federais

Que sessam as canetadas

Descobrem as pedaladas

E roubo na Petrobras.

Pena um povo tão forte

Sustentar uma nação

Pra depois ser maltratado

Sem ter consideração

Ser lavados aos currais

Nas campanhas eleitorais

Pra prestar um voto em vão.

Mais ainda há muita garra

No peito dessa nação

Ainda há um desejo

erguido nesse pendão

Mostrando perseverança

Ainda há esperança

Do litoral ao sertão.

Abri a porteira Brasil

Deixa teu povo passar

Pois essa é terra é nossa

Para viver e plantar

Teu bravo ecoa distante

Ainda é retumbante

Pra quem quiser escutar.

Vamos sonhar todos juntos

O sonho não é ilusão

O sonho de um povo todo

Destrói qualquer prisão

Traz de volta a claridade

E o sol da liberdade

Aquece toda nação.

Vamos ter fé novamente

Dá brio ao nosso penhor

Marchar rumo a vitória

Com alegria e fervor

Dizendo a cada irmão

Que feliz é a nação

Cujo Deus é o Senhor.

A tempestade vai passar

Voltará o sol de abril

E nós vamos desfrutar

Um futuro mais viril

Na nossa pátria amada

Nossa pátria idolatrada

Salve salve meu Brasil.

Ebenézer Lopes
Enviado por Ebenézer Lopes em 05/04/2016
Código do texto: T5595814
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