SERTÃO.
SERTÃO
02.04.2013
Sempre ouvi falar da dureza do sertão,
Da luta pela água e falta de plantação.
O horizonte sem verde, só o seco a dominar,
É cenário de cinzas após o fogo passar.
Resta para admirar a força do sertanejo,
Que levanta e vai á luta, ignorando o desprezo.
Sua fé inabalável, mantém firme a esperança,
Com a chegada da chuva o sertão é só bonança.
Carro pipa, carroça, lata dágua na cabeça,
A distância não importa, desde que a água apareça.
Apesar da lida dura, há tempo pra ser feliz,
Cantando, fazendo versos, há um sorriso que diz.
Sou forte, sou nordestino, sou poeta natural,
Os versos brotam da mente, sem qualquer estudo formal.
A dor transformo em riso, a seca em água bendita,
Se for pra nascer de novo, escolho essa mesma vida.
Não invejo as outras raças, que se banham em água pura,
Que vivem tomando chuva, desperdiçando fartura.
São irmãos que não conhecem a dureza do sertão,
Porque tudo que precisam, sempre tiveram nas mãos.
Não sabem o que é dureza, dor ou necessidade,
Aprenderam que a vida é conforto da cidade.
Não sabem como é sobreviver no sertão,
Arrancando da terra seca, o pão da alimentação.
SERTÃO
02.04.2013
Sempre ouvi falar da dureza do sertão,
Da luta pela água e falta de plantação.
O horizonte sem verde, só o seco a dominar,
É cenário de cinzas após o fogo passar.
Resta para admirar a força do sertanejo,
Que levanta e vai á luta, ignorando o desprezo.
Sua fé inabalável, mantém firme a esperança,
Com a chegada da chuva o sertão é só bonança.
Carro pipa, carroça, lata dágua na cabeça,
A distância não importa, desde que a água apareça.
Apesar da lida dura, há tempo pra ser feliz,
Cantando, fazendo versos, há um sorriso que diz.
Sou forte, sou nordestino, sou poeta natural,
Os versos brotam da mente, sem qualquer estudo formal.
A dor transformo em riso, a seca em água bendita,
Se for pra nascer de novo, escolho essa mesma vida.
Não invejo as outras raças, que se banham em água pura,
Que vivem tomando chuva, desperdiçando fartura.
São irmãos que não conhecem a dureza do sertão,
Porque tudo que precisam, sempre tiveram nas mãos.
Não sabem o que é dureza, dor ou necessidade,
Aprenderam que a vida é conforto da cidade.
Não sabem como é sobreviver no sertão,
Arrancando da terra seca, o pão da alimentação.