Será que vale a Vale continuar destruindo?

O rio era doce agora insalubre

a mata ciliar apodreceu.

Os peixes sem oxigênio

A natureza entristeceu.

Nascentes obstruídas

aves desaparecidas.

Em nome da ganancia

explora o meio ambiente

matando literalmente

A Vale engorda as finanças.

A terra que dava o alimento

continuará contaminada.

Como está em Mariana

Comunidade abandonada.

Povo sem ter onde residir

Nem a terra para produzir.

A flora não refloresceu

pássaros não canta

a tristeza é tanta

O sinal de vida sucumbiu.

Não tem flores nem abelhas

borboletas nem sinal.

Nada de existência de vida

Destruída pelo o lamaçal.

Apenas tristes lembranças

Sobrevivem de esperanças.

O verde sujo a lama densa

A responsável finge certa

Por uma vida faz a oferta

Cem mil reais a recompensa.

José Humberto da Silva
Enviado por José Humberto da Silva em 01/02/2019
Reeditado em 02/02/2019
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