A FAZENDA SANTA ROZA, FOI O MARCO NA FORMAÇÃO DE CAMPINA

A FAZENDA SANTA ROZA, FOI O MARCO NA FUNDAÇÃO DE CAMPINA GRANDE Pb.

CONTADO EM VERSOS POR ROBERTO RIBEIRO, APÓS SUA VISITA A RÉPLICA MONTADA NO AÇUDE NOVO. EM: 25 / 06 / 2005

Eu vou tentar relatar

Usando verso e prosa,

Essa cidade tão bela

Atualmente famosa,

Começou com a fazenda

Que chamava Santa Roza.

Essa memória – histórica

Vem do século dezessete,

No livro ta registrado

O ano noventa e sete,

Pra preservar a memória

A nosso jovem compete.

Teodósio de Oliveira

Foi seu grande fundador,

Tendo a tribo Ariús

Que logo colaborou,

Encontrando terra fértil

Nessa “Campina” aportou.

A figura dos “tropeiros”

Tem aqui grande valor,

Pois foi no lombo das tropas

Que tudo se transportou,

No riacho das piabas

Que sua sêde matou.

Localizando essas terras

Foi fornecida uma pista,

Hoje é a zona rural

Da cidade “Boa Vista”,

Confirmado por pessoas

Que são especialistas.

Os tropeiros e suas tropas

De burros que dava pena,

Atravessava os sertões

Faz muito tempo essa cena,

Na passagem pela “Campina”

Rainha da Borborema.

Essa brilhante idéia

Eu achei tão importante,

De se criar um cenário

De um passado distante,

Mostrando as nossas raízes

Pros atuais habitantes.

Um projeto elaborado

Com uma boa estrutura,

Mostrando a velha fazenda

E dentro dela as figuras,

Todas vestidas a caráter

E se mantendo a postura.

A casa grande montada

Entre currais bem cercados,

Com um alpendre na frente

E um grande banco encostado,

Dando idéia do “velho”

Muito bem representado.

Dentro da casa mobília

Autenticando o cenário,

Como uma cama de pau

Com mais de dois centenários,

As porcelanas inglesas

Um velho e bom santuário.

As jovens bordando a seda

A velha fazendo “renda”

Alguns negros como escravos

A rodeando a fazenda,

E os currais com o gado

Vai completando essa cena.

Veneziano o prefeito,

A quem dou os parabéns,

De apoiar o projeto

Executando também,

E o pai do belo projeto

Boa cabeça ele tem.

Escrito e postado por: Roberto Sales (Roberto Ribeiro)