O farmacêutico Benedito

Sem Benedito, farmacêutico popular,

Aplicava injeção, sem se preocupa,

Sua fama de pão furo,

Começou incomodar

Vou mudar essa historia, começou a pensar,

A mulher tinha morrido

Sem remédio pra tomar,

Deixando muita fazenda

Pro viúvo poder herdar,

Filho não tinha não

Pra não se preocupar,

Eis que surge uma donzela

Já querendo paquerar

Bendito se empolga

Um perfume foi comprar

Marcaram um encontro

Pra poderem conversas

Foram a um restaurante

Pediram um jantar

Na tabela do cardápio

O preço era de matar

Benedito preocupado logo quis desmaiar

Se esburrachou pelo chão

Pra sair daquele lugar

O garçom preocupado trouxe logo o jantar

Benedito não guentou, foi parar no hospita,

Uma semana internado

E nada de melhora

Benedito faleceu

Antes mesmo de namorar

A donzela mais folgosa

Que suco e vatapá

Não herdou a sua herança

Foi ciscar noutro lugar.

DIÓGENES Oliveira
Enviado por DIÓGENES Oliveira em 27/08/2022
Código do texto: T7592462
Classificação de conteúdo: seguro