O RIO SEM POLUICAO
O RIO DA VIDA E A VERTENTE FINAL
Coimbra "O Peregrino"
Registro 10/09/22/16:40
01 Nosso existir é um rio
Que surge numa nascente
No princípio a água é limpa
E não contém poluente
A vida é um barquinho
Comandada com carinho
Por nosso ser consciente.
02 Nosso destino é o mar
Da divina entidade
Onde a água é cristalina
Com pureza e claridade
Cada alma é um porção
Em forma de um ribeirão
Correndo pra eternidade
03 Mas entre o surgir das águas
Até a entrada no mar
Muitos rios se contaminam
Com poluentes do ar
Alguns recebem sujeiras
Lixos e outras tranqueiras
Que faz o rio transbordar
04 E conforme a distância
Do rio, em sua extenção,
O lixo se avoluma
Numa torpe arrumação,
Cujo rescaldo final
Vai ter um fim crucial
Na barra da retenção.
05 Tal barra freia a água
Para no mar não entrar,
Já que em tal oceano
A pureza é elementar,
Ali a poluição
Não entra com sua ação
Feita pra contaminar!
06 Aqui há a descrição
Dessa vera anomalia,
Onde a poluição do rio
Não permite a travessia,
Já que a pureza do mar
Tem a forma elementar
Da celeste estrela guia!
06 Tal estrela representa
Do Céu, toda santidade,
Uma lógica que existe
No mar da eternidade,
Assim só as águas puras
Sem teores e misturas
Entram sem impunidade
07 A poesia do mundo
Nasce da água do mar
Como santa inspiração
Para ao poeta informar
Que suas inspirações
Tem que seguir os padrões Para os rios, puros ficar
08 Assim, uma tradução
Vai aqui, sem embaraço
Todo pecado é um lixo
Que desce lá do espaço
De lá o inimigo manda
E pelas placas descamba
Onde algum faz seu passo
09 Assim em qualquer rego
Que por água é percorrido,
Não pode conter tranqueiras
Nem coisas de mau sentido
Pois no mar da eternidade
Só entrará, na verdade
Água sem ter colorido
10 Cada vida, cada alma
É um riacho cristalino
Que nasce pra percorrer
As plagas do seu destino
Porém, muitos desses rios
Se perdem em algum desvio
Onde o lixo tem arrimo
11 E a partir do momento
Que a limpa rota deixar,
Sua água irá sujando
Com isso vai engrossar,
E ao terminar a jornada
Para no mar, dar entrada
Tal mistura não vai passar
12 Ao meu leitor eu conclamo
Que atente este conselho,
Pois nossa vida é um rio
Que necessita de zelo,
Se nossa água sujar
O recurso é limpar
Tendo Cristo como espelho.
13 As águas sujas, são obras
Que a tudo contamina,
Por isto no mar da vida
Não entrarão em seu clima,
Mas para_o inferno irão
Onde o lixo tem proporção
E águas sujas dominam!
Epílogo:
14 Sua alma, caro leitor
Que por certo é sua vida,
Precisa de ficar limpa
Antes de findar a LIDA,
Ela é água corrente
Sendo a morte uma VERTENTE
Onde as limpas são colhidas!
COIMBRA CORDEVI N° 12.828 - 1009221550