8º ANIVERSÁRIO SACERDOTAL DE PADRE THIAGO LUZ
1
E hoje é o dia que comemoramos
De sacerdote é o seu aniversário
Oito anos de tanto ensinamento
Desde que entrou pro seminário
Padre Thiago Luz sempre traz luz
É uma bênção esse nosso vigário.
2
Sendo assim, há de ficar registrada
Porque é uma data bem marcante
E será lembrança da comunidade
E também do católico praticante
Que são fiéis inspirados por Deus
E têm pelo Pe. um apreço tocante.
3
Ele é o mais velho de dois irmãos
E é o filho de Adelma e Ederaldo
E aos dois anos, por sua tia Alaíze
Para vida religiosa, ele foi levado
O tempo passou e fez a eucaristia
E em seguida, assim foi crismado.
4
Sempre viveu nos grupos da igreja
Aos 15 anos, um chamado aceitou
Foi ao seminário e seguiu a vocação
Na Sagrada Família, padre se tornou
E o seu chamado é cuidar e acolher
Seguindo Jesus a quem lhe honrou.
5
Mesmo com a distância e correria
Ele sempre procura estar presente
Ele é pai e filho, sobrinho e primo
Ajuda ao necessitado e ao carente
Está sempre disposto em resolver
Todo o problema que se apresente.
6
Agora vamos relembrar um pouco
De alguns pedaços da sua história
Depoimentos de gente tão bacana
Que escaparam de vossa memória
E com corda amarrei neste cordel
E agora lhe oferto tal dedicatória.
7
Um dia, com toda família em casa
Padre Maurício de repente falou:
Eita, vocês vão ter um filho padre
Sem querer, foi assim que revelou.
Sua mãe e seu pai não se opuseram
Ao chamado santo que ele abraçou.
8
Quando tia Alaíze o levava à igreja
Ele tão quieto causava admiração
Tão focado na doutrina religiosa
Não só ele, mas também seu irmão
E tia Lala só dizia: quieto que nada
Só tão com medo do meu beliscão.
9
Quando padre Felipe nasceu
Pra ele foi um fato inusitado
Pois não desejava um irmão
O que lhe deixou enciumado
A chegada de um novo bebê
Fez sentir-se um escanteado.
10
E num dia desses qualquer
Ele estava bem de bobeira
Cabrero por não ser o único
Quis fazer uma brincadeira
Jogando no carro do irmão
Toda a água da mamadeira.
11
Depois de jogar foi conferir
O seu irmão todo molhado
Debruçou-se até o carrinho
Com jeitinho e bem calado
E o bebê não tava lá dentro
O carro estava desocupado.
12
E vez ou outra ele afirmava
Dizia e falava pra todo lado
Inventava para o seu irmão
Que ele era só um enjeitado
Lhe convencendo a aceitar
Que lá no lixo ele foi achado.
13
Só poderia brincar após comer
E nem tudo a sua prima gostava
Ele dizia: Camila, pega pra mim
E ela com ele, assim concordava
Em seguida comia toda comida
Depois saía com ela e brincava.
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Já quando ele era bem pequeno
Ele mordia mais que um vampiro
Sua mãe pediu pra outra criança:
Morda ele também, eu lhe sugiro!
E não se preocupe que eu resolvo
Essa é a solução que eu prefiro.
15
Um dia eles foram pr’um evento
Que lá no Geraldão se confirmou
E tiveram que levar a sua comida
E numa marmita a comida azedou
Por sorte ele não teve que comer
Nem o irmão a comer, ele obrigou.
16
Com apenas poucos meses de vida
Era a tia Cláudia que dele cuidava
Quando seus pais precisavam sair
Ela tão gentilmente com ele ficava
E ele foi como o seu primeiro filho
Um papel de mãe que ele lhe dava.
17
Comia em casa e depois saía
Para a casa da avó ele rumava
E dizia que não tinha comido,
Dona Iraci a comida lhe dava
Que ao encontrar com Adelma
Com ela, a sua avó reclamava.
18
Foi lavar uma moto com seu pai
E nem sabia sequer o que fazia
Então Sr. Gueleu ligou sua moto
Pense no estrondo que se ouvia
Padre Thiago segurou a barriga
E ficou pensando que morreria.
19
E o menino se desatou a gritar
O seu pai foi lhe dar um banho
Só para ver o que lhe acontecia
Mesmo achando tudo estranho
Já que não se teve fundamento
Para o alarde daquele tamanho.
20
Sr. Gueleu criava uma jandaia
E Pe. Thiago não gostava dela
Pois ele pegou um travesseiro
E quebrou da jandaia, a canela
E ainda disse a dona Carminha:
Eu disse que um dia matava ela.
21
Com Nilda e Dora numa gincana
Eis que se deu um seguinte fato
Pois ele não gostou de tal toalha
E tentou consertar o artesanato
Ele cortou tanto a bendita peça
Que ela virou um pano de prato.
22
Chupou dedo sua infância toda
E a sua mãe sempre reclamava
Toda vez que fazia alguma birra
Já que o seu avô não enxergava
E com medo de apanhar da mãe
Corria pro avô a quem estimava.
23
Gazeava aula para ir ao shopping
Isso lá no colégio Fernando Mota
Só chegava na hora do fim da aula
E essa era quase sempre sua rota
Ele dizia: “meu irmão, fica calado”
E assim, a mamãe nunca que nota.
24
E tia Cláudia lembra com graça
Que ele sempre foi um campeão
Quando tinha um quebra-panela
De lá vinha ele, era só empurrão
E pegava tudo correndo e ligeiro
Não ficava um só confeito no chão.
25
Ela, inclusive, precisava segurá-lo
Sem usar cartilha, trazia uma lição
E a dividir sem ter uma tabuada
Ele compreendia a repartir o pão
Que com leveza, tocava a sua alma
E o seu peito se enchia de emoção.
26
Padre Thiago é tão gentil e amável
Um homem que não faz distinção
E fala com um grande empresário
Ou com quem tá com pé no chão
Pra ele de nada valem as pompas
Porque o que importa é o coração.
27
Ele gosta demais do profeta Isaías
E no seu livro, escolheu o seu lema
Pra chegar mais perto das pessoas
Que tanto sofrem com seus dilemas
Ele que é o instrumento de Deus
E bálsamo pra resolver problemas.
28
E é através dessa escrita bíblica
O ensinamento que lhe fortalece
Para levar do Pai, a sua acolhida
E o auxílio que só Deus oferece
Está no cap. 61: vers. 1 de Isaías
Ouçamos o que esta esclarece:
29
O espírito do Bom Deus está em mim
Pois Este consagrou-me pela unção
Para pregar boas novas aos mansos
E restaurar os contritos de coração
E anunciar aos cativos, a liberdade
E aos presos, a abertura de prisão.
30
Agora vou encerrando minha fala
Padre Thiago, eu muito lhe estimo
Foi um gosto em poder lhe versejar
Estou feliz e por isso eu me animo
A sua história serve de inspiração
É pro senhor este tão singelo mimo.