CORDEL RELIGIOSO "SALMO 08".

01-Chego ao oitavo degrau,

Dessa minha longa escada,

Pra escrever o salmo oito,

Nessa difícil caminhada,

E que farei com esmero,

E completa-la eu espero,

Visando sempre a chegada.

02-Diz o salmista ó Senhor,

Quão admirável é teu nome,

Tu que tua gloria dos céus,

Pusestes sobre todo homem,

És grandioso em toda a terra,

Tu és de paz e não guerra,

És fogo que ao mal consome.

03-Da boca dos pequeninos,

Suscitastes forças ó senhor,

E daqueles que ainda mamam,

Arrancaste excelente louvor,

Por causa dos adversários,

Foi que achastes necessário,

Emudecer o inimigo vingador.

04-Quando vejo os teus céus,

Que são obras de tuas mãos,

São de insondáveis segredos,

Traz-me saliente admiração,

Esse ambiente que criaste,

Com lua estrelas adornaste,

Em harmonia e perfeição.

05-Então me ponho a pensar,

O que é o homem mortal,

Para que dele tu te lembres,

E não lhe atribuas o mal,

E o filho do homem então,

Que a maldade o consome,

Para que os visites afinal.

06-Pouco menor o fizestes,

Que os anjos que criastes,

Puros e retos com certeza,

E no Edem os colocastes.

Que se perdeu na história,

Porem cobriste de glorias,

E de honra os coroastes.

07-Fazes ele ter domino,

Sobre as obras de tua mão,

Destes a ele a consciência,

Pra escolherem a direção,

Tudo pusestes a seus pés,

Embora fossem infiéis,

Mas os destes até então.

08-Assim todos animais,

Selvagens e domesticados,

A bois cavalos e ovelhas,

E serem por ele cuidados,

Até os animais do campo,

Ele nem conhece quantos,

Mas lhes foram confiados.

09- Os deu as aves do céu,

Sendo centenas de espécies,

Os peixes enxameando rios,

Entre os tantos que perece,

Peixes de mares e oceanos,

Tudo dentro de teus planos,

Na mão do homem puseste.

10-Ó, como são admiráveis,

Todas as tuas obras senhor,

Por todas essas maravilhas,

Só Tu és digno de louvor,

Extraordinário é o teu nome,

Nessa terra onde o homem,

Tão irracional se tornou.

11-Assim finda-se o cordel,

Desse lindo salmos oitavo,

Mostrou-nos as maravilhas,

Ao homem e seus agravos,

A exaltação se suas obras,

Que tem belezas de sobra,

Por esse planeta instável.

12-Dispeço-me dos leitores,

Que contemplam esta arte,

Pois é preciso muito esforço,

Para escrever-se cada parte,

Mas uma coisa lhes confesso,

Que para encaixar cada verso,

O segredo está no arremate.

13-Pois a arte do cordel,

Tem enfim os seus segredos,

Pois escrevê-lo é um dom,

Tem que se atirar sem medo,

E assim vai verso por verso,

E o que escreve esteja certo,

Alguém vai ler, tarde ou cedo,

14-Agradecendo ao senhor,

Vou por aqui me despedindo,

Dizendo a todos os leitores,

Que sempre os vejo sorrindo,

Peço ao bom Deus proteção,

Quer sendo, escritor ou não,

Todos aqui são bem-vindos.

Cbpoesias.

22/08/2023.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 22/08/2023
Reeditado em 22/08/2023
Código do texto: T7867391
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