"ASSASSINO AMADO".

Quero falar de um sujeito,

Que está em todo ambiente,

A esse que eu considero,

Que está sempre presente,

Vou comentar sem rodeio,

Esse ser tem sido o meio,

De assassinar tanta gente.

Me refiro aos celulares,

Que tem modelos variados,

Alguns são bem valiosos,

Que se dispõe no mercado,

De muitas marcas famosas,

Em embalagens charmosas,

Para achar interessados.

O celular nesse século,

Vem matando muita gente,

Não tem idade ou tamanho,

Nem rude ou inteligente,

Esse leva todos de eito,

Domina qualquer sujeito,

Seja pra trás ou pra frente.

Não tem feio nem bonito,

Não tem grande ou pequeno,

Não tem rico e nem pobre,

Ou que tenha mais ou menos,

Só sei quem não se cuidar,

Vai com certeza provar,

De seu mortífero veneno.

Além de matar as pessoas,

Também as instituições,

Casamentos e as amizades,

Se desfazem aos montões,

Um causador de intrigas,

É o arranjador de brigas,

Que arrasta as multidões.

Está matando os costumes,

Que na família aprendemos,

Vai transformando a cabeça,

Pelas coisas que ali vemos,

E com essa tal de internet,

Sejam adultos ou pivetes,

Costumes vão se perdendo.

Marido esquece esposa,

Entretido em navegar,

Matando-lhe a vontade,

De sua amada cortejar,

Vai esfriando a relação,

Que finda em separação,

Cada qual pro seu lugar.

A mulher de igual modo,

Com esse sujeito na mão,

Se esquecem dos deveres,

E se enchem de razão,

Com esse tal de tic toc,

Como cobra dando bote,

Faz da casa uma prisão.

Mata pai e mata filho,

Esse interessante objeto,

Pois tendo ele nas mãos,

Não há quem seja quieto,

Um mundo de novidades,

Recheados de maldades,

Que mata filhos e netos.

Está matando as escolas,

O que acho um agravante,

Que entram em suas salas,

Não o larga um só instante,

E o que vejo mais incrível,

É a Internet disponível,

Para o uso de estudantes.

Ele tem matado os livros,

Alguns poucos dão valor,

Assim alienam as pessoas,

Sem fronteira e sem pudor,

Pois nesse universo virtual,

Que mesmo sendo casual,

Vem causando muita dor.

Está matando os vizinhos,

Que nem se visitam mais,

Que as vezes nem se falam,

Já que o celular lhe apraz,

Pois vão trocando recados,

Cada qual no seu quadrado,

Pra sair disso é incapaz.

Vai assassina as crianças,

Que já não sabem brincar,

As vezes na própria casa,

Fazem a função de babá,

Se o Bebe está zangado,

Fazem o tal ficar calado,

Dando a ele um celular.

Tem matado até a Bíblia,

Que nem sai da prateleira,

Fica guardada na estante,

Cheia de cisco e poeira,

Mas o infeliz do celular,

Com toda certeza estará,

Dormindo na cabeceira.

Ele assassinou as cartas,

Que uniam as pessoas,

Hoje não se escreve mais,

Pois, pra ler desaconsoa,

Ninguém tem falta de nada,

De posse do camarada,

Toda vida está de boa.

Matou o talão de cheque,

Que os bancos forneciam,

Mandam tudo pelo Pix,

A moda que virou mania,

Que tenha suas vantagens,

Mas a ampla malandragem,

Vem nos causando agonia.

Matou a conversa franca,

Que se tinha cara a cara,

Vizinhos batendo papo,

Vê hoje isso, é coisa rara,

Tem feito do inteligente,

Ser de fato dependente,

De doença que não sara.

Esse assassino amado,

É quem Modifica tudo,

Tem o seu lugar cativo,

Em todo canto no mundo,

Até em família carente,

Jovens ou adolescente,

Para ter o seu faz tudo.

Tem matado namorados,

Que passeavam ao luar,

Hoje ficam os dois calados,

Quer sejam onde chegar,

Sentam dos lados da mesa,

E a pedida com certeza,

Se encontram no celular.

Assassinam as igrejas,

E aqueles que frequentam,

Tudo é por meio de Lives,

Que muito bom se aparenta,

Dessa forma a adoração,

Transforma-se empolgação,

Que aos incautos contenta.

Por isso que eu decidi,

Discorrer sobre o assunto,

Sem a ninguém condenar,

Mas tiro fora os defuntos,

Pois sou capaz de jurar,

Que se matarem o celular,

Muita gente morre junto.

E assim continuamos,

Seguindo o curso da vida,

Sensatos ou imprudentes,

São quem joga essa partida,

Façam o que achar melhor,

Pois tudo aqui vai virar pó,

Sem choro ou despedida.

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interação do poeta:

"Joaquim Veríssimo Vieira Filho"

Fui induzido a usar,

Não posso deixar mas quero,

Realmente o celular,

Tornou-se um problema sério,

Um mal para se tratar,

Quero ver quem vai levar,

No bolso pro cemiterio!

obrigado amigo por sua linda interação e visita a minha página. abraços.

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ITERAÇÃO DA GRANDE POETIZA.

MARIA SIRLEI DANGUI.

O celular tornou-se obrigatorio,

Para melhor rapidez na comunicação,

Tambem diminuiu o trabalho digitar,

O Banco perdeu taxas a arrecadar,

Na conta da gasolina diminuiu o gastar,

O professor do aluno perdeu a atenção,

Para despertar o interesse tem que ser muito bom,

As pessoas perdem uma das outras,

Por falta de dedicação e atenção,

Almentou os casos de traição,

E na missa aos domingos então,

Só vai quem procura a salvação,

O que falta rever urgentemente,

É a tal da consciencia e moderação!

Parabens poetiza por sua linda interação. ( abraços).

Cbpoesias.

08/09/2023.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 08/09/2023
Reeditado em 19/09/2023
Código do texto: T7880754
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