* As aventuras de três crianças em Pacajus *

Viajamos para Pacajus

Para o chá de baby da Ianca

E foram também com a gente

Três lindas e maravilhosas crianças.

Onde foi só alegria e diversão.

Protagonizaram muita animação

Que guardaremos na lembrança.

Eu e minha irmã tirávamos fotos

Da Virgem Santíssima no altar.

Rodeada de flores vermelhas

Lindas que ficamos a admirar.

De repente ouvimos uns gritos

Um burburinho, correria e agito

E as crianças vindo nos encontrar.

Elas tinham ido ver uma piscina

Na casa vizinha ao lado

Mais sabem como são crianças

Não fazem nada calado

Chamaram a atenção de três cachorros

E correram pedindo socorro

Em vez de ficarem parados.

Os pets vigiavam a casa

Cumpriram sua obrigação.

Viram as crianças se aproximando

Com toda aquela agitação.

Arthur bateu palma insultando

Da piscina se aproximando

Os pets latiram chamando atenção.

Correram em direção as crianças

Que ficaram morrendo de medo.

Seus donos gritavam alertando

Fiquem parados, este é o segredo.

Eles só querem brincar

Vamos ter que os amarrar

Já que eles não são brinquedos.

Blenda a mais sapequinha

Disse sentir dor em seu coração.

Estava trêmula e geladinha

Correndo em nossa direção.

Abraçamos as duas ligeirinho

Demonstrando afeto e carinho

Acalmando e dando proteção.

Julia de branquinha estava vermelha

Com o coraçãozinho bem agitado.

Sua boca parecia sair sangue

Por causa do episódio inusitado.

Numa se imaginou nessa situação

Sem palavras nessa ocasião

Seu corpinho tremia assustado.

Arthur tinha visto um dos cachorros

Não imaginava que houvesse mais.

Seguia as instruções da senhora

Ficou parado parecendo um rapaz

O cachorro rodeando-o cheirava

Ele sem voz, tremendo estava.

Não ia nem pra frente, nem pra traz.

Quase que tínhamos um AVC

Quando vimos aquilo acontecendo

Os latidos fortes dos cachorros

As meninas aflitas correndo.

Gritamos meu Deus o que é isso?

Ao presenciarmos o grande reboliço

E as crianças aflitas, se tremendo.

Os donos dos pets gritavam

Se acalmem, eles não vão morder.

Mas não conhecíamos os cachorros

Pensamos, o que vamos fazer?

Um cachorro para cada criança

Que depositavam em nós confiança

Que iríamos lhes proteger.

Ficamos com medo também.

Afinal, quem não ficaria?

Fechamos os olhos e aguardamos

E agora quem nos salvaria?

Temendo por um acidente

Se os cachorros mordessem a gente

Calma! Uma voz forte dizia.

Devagar fomos pra dentro de casa

Os pets foram amarrados.

Nenhum de nós foi ferido

Tampouco fomos machucados.

Tudo voltou ao normal

Nesse passeio tão especial

Esse sufoco ficou registrado.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 11/09/2023
Código do texto: T7883374
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