A Minha Paz Valendo Ouro/Evito Tudo Que Posso




Eu ando meio cabreira
Nessa vida, desolada
A pulga atrás da orelha
Sou mesmo desconfiada
Não sou de levantar falso
Mesmo sendo desbocada

Não teço suposições
Sem ter a prova de nada
Não creio em aparências
A sua imagem é sagrada
Não cometo esse pecado
Prefiro ficar calada

Quem do outro julga mal
Um dia será julgado
Com a medida que usou
No mesmo tom do seu fado
Provará do seu veneno
Isso está anunciado

A minha paz valendo ouro
Evito tudo que posso
Não aceito seu veneno
Não me atiro no fosso
Me furto a todo alarido
Se atiro vem chumbo grosso

Se com ferro eu ferir
Com ferro serei ferida
Essa é a lei do retorno
A que rege nossa vida
Procuro semear paz
Pra ter a paz pretendida.















 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 08/05/2024
Reeditado em 08/05/2024
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