Aprendendo a Errar I
Uma dos melhores aprendizados que a vida me concedeu e que eu integrei à minha maneira de viver foi, sem duvida nenhuma, compreender a humanidade do erro. Quando me permiti errar, aprendi a existir com mais plenitude. Há alguns anos eu não teria coragem de expor o que escrevo. Escrevia e rasgava à segunda leitura. Algumas vezes nem relia, por medo do meu próprio julgamento. Claro que eu achava que sabia escrever, pois era sempre "convidada" para redigir os trabalhos em grupos na faculdade e os textos no trabalho. Sempre adorei provas subjetivas, pois dava o meu jeito de convencer o professor de que sabia da matéria, ainda que não tivesse estudado o que deveria. Apesar de tudo isso, não me atreveria na época a expor meus escritos publicamente como faço atualmente. Não ocorreu um milagre. Fiz psicoterapia e tratei desse "complexo de superioridade" chamado por alguns de timidez, que me impedia de me mostrar como sou; que me negava ser menos do que os bons escritores. Ganhei auto-estima quando descobri que o erro faz parte da minha condição humana e que não é balela dizer que aprendemos com ele. Aprendi que não devo me comparar a ninguém e descobri, principalmente, que escrever é o meu barato, então porque levar tão a sério? Aliás, não levo à vida tão a sério e não estrago meus prazeres buscando perfeição. Essa compreensão tem tudo a ver com meu lado lúdico e afetivo. Escrevi muitas cartas a amigos e e-mails apaixonados. Fui incentivada pelos amigos e por aquele amor que me estimulava. A web também me levou a comentar blogs, sites e a escrever em comunidades do Orkut, por exemplo, de onde recebi apoio. Errei e continuo errando. Escrevo "de ouvido", como já disse em outro texto, pois leio muito. Não sou literata, não sou conhecedora das regras dessa língua linda e complexa, mas escrevo com prazer e com alma.
Uma dos melhores aprendizados que a vida me concedeu e que eu integrei à minha maneira de viver foi, sem duvida nenhuma, compreender a humanidade do erro. Quando me permiti errar, aprendi a existir com mais plenitude. Há alguns anos eu não teria coragem de expor o que escrevo. Escrevia e rasgava à segunda leitura. Algumas vezes nem relia, por medo do meu próprio julgamento. Claro que eu achava que sabia escrever, pois era sempre "convidada" para redigir os trabalhos em grupos na faculdade e os textos no trabalho. Sempre adorei provas subjetivas, pois dava o meu jeito de convencer o professor de que sabia da matéria, ainda que não tivesse estudado o que deveria. Apesar de tudo isso, não me atreveria na época a expor meus escritos publicamente como faço atualmente. Não ocorreu um milagre. Fiz psicoterapia e tratei desse "complexo de superioridade" chamado por alguns de timidez, que me impedia de me mostrar como sou; que me negava ser menos do que os bons escritores. Ganhei auto-estima quando descobri que o erro faz parte da minha condição humana e que não é balela dizer que aprendemos com ele. Aprendi que não devo me comparar a ninguém e descobri, principalmente, que escrever é o meu barato, então porque levar tão a sério? Aliás, não levo à vida tão a sério e não estrago meus prazeres buscando perfeição. Essa compreensão tem tudo a ver com meu lado lúdico e afetivo. Escrevi muitas cartas a amigos e e-mails apaixonados. Fui incentivada pelos amigos e por aquele amor que me estimulava. A web também me levou a comentar blogs, sites e a escrever em comunidades do Orkut, por exemplo, de onde recebi apoio. Errei e continuo errando. Escrevo "de ouvido", como já disse em outro texto, pois leio muito. Não sou literata, não sou conhecedora das regras dessa língua linda e complexa, mas escrevo com prazer e com alma.