Gargalo na Produção Humana

O que eu posso dizer sobre a felicidade de se morar em “um país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza” . E ainda mais sobre morar em uma megalópole lotada de gente e muitas vezes vazia de conteúdo. A cada dia o lixo humano transbordando pelas ruas e se estapeia nos meios de transporte, vias urbanas e áereas.

Ontem estava lendo na sala de minha casa e escuto um barulho de batida muito alto. Dois carros se chocaram, sem mortos ou feridos, mas os motoristas ficaram muito tempo acertando as contas. Enquanto a aparente “vítima” gesticulava e mostrava o estrago de forma furiosa.

Parou-se por alguns segundos, e depois voltaram, a fazer o que estavam acostumados... A rotina e indiferença já consumiu e entrou pelos poros de todos seres da fauna urbana, junto com a poluição e a incapacidade de raciocínio

Nos ensinam coisas erradas das quais somos obrigados a decorar para passar no primário, e por todas as fases da sua vida. Todos lhe parabenizam por ser uma pessoa brilhante, se você está dentro dos padrões da “verdade”, mas na realidade sabemos que ás vezes nos comportamos como fantoches idiotas bem vestidos, dirigindo, lendo, estudando, trabalhando.... Para nada.

Estupidez humana, tão animalescos, competitivos que dariam uma parte vital de seu corpo por minutos de “glória”.

Alguns são condenados ainda com dons de sensibilidade rara de obervação que beira o destrinchamento, primeiro corta-se a carne, veias, vísceras. Maldito dom daqueles que conseguem ler almas, corpos, mentes, vidas perdidas pela própria imposição de um padrão de vida que beira o ridículo.

E as mudanças na sociedade de hoje implicam no que ? Mudar de casa, de carreira, de vida, de rumo para o passeio do final de semana , para que ? Para permanecer no mesmo círculo, na mesma rotina, monotonia . Forçando as pessoas a fazerem o que não sabem, produzindo constantes acidentes. Vivemos em um mundo em que todos olham-se como se uma cova se abrisse a todo instante abaixo de seus pés e ainda são obrigados a sorrir. Tentando disfarçar com eloqüência, com conquistas, com disfarces, máscaras e feias fantasias e grandes automóveis que se chocam. Então fracassam, brigam e chorão como crianças mimadas, sentem o peso e desatam. Mais uma vez recomeça-se tudo novamente e o mundo todo disfarça achando tudo engraçado ensaiando um meio sorriso que beira o sarcasmo enquanto a produção recomeça no chão de fábrica.