Um caipira cabeça de vento

Naveguei anos a fio nas bordas do fracasso, inebriando minhas emoções! Ah se a juventude me desse novamente seus braços, e num forte abraço meu tempo voltasse! A placa indicando: a vitória estava ao alcance de minhas vistas! A ela virei as costas e como resposta lhe disse um não.

Eu vou fazer do meu jeito, não me amarro em conceitos e muito menos em frases fabricadas! As azas do tempo me embalou em todas as direções! Só que na lei física da terra madurou cai! Embriagado no mundo do alcoolismo e de minhas paixões! De copo nas mãos eu me sentia rico, bonito e feliz! E quando procurei pela placa da vitória ela havia ido embora e minhas vistas cansadas já não via mais nada a não ser o conceito da verdade absoluta! E os sonhos? Bem os sonhos! Tive que contentar com menos. E hoje com os olhos em lágrimas lendo o livro “Aos dezessete anos se define”.

moraesvirada
Enviado por moraesvirada em 11/06/2008
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