ALEGRIA e FELICIDADE

ALEGRIA e FELICIDADE

Neste dias, 24/28 de junho, quando se comemora os nascimentos dos Santos Padroeiros São João e São Pedro, principalmente no nordeste, com intensa alegria expandida em dança de salão originária da Europa, trazida pela Corte imperial portuguesa, então adotada para os salões pelas Cortes européias de dança folclórica de quadrilhas de malfeitores, razão do seu apelido “quadrilha”, porque era dançada com dois pares, entre fogueiras e fogos de artifícios, lembrei-me de pesquisar no dicionário, os significados de Alegria e Felicidade.

De antemão, esclareço que essa homenagem não é sob praticada no nordeste do Brasil e sim em diversos outros Estados como Minas, Bahia, Rio, também no norte, embora com outras denominações e sem o destaque da época do nordeste, porque outros tipos de danças (como carnaval, fandango, etc) e em São Paulo devido a influência da população nordestina migratória.

Tenho, sinceramente, muito maior simpatia pela festa junina pela pureza e sem os excessos que se pratica na dança carnavalesca. Contudo, como todo entretenimento, a duplicidade da natureza (do bem e do mal) não deixa de estar presente. No caso das festas juninas, com toda sua pureza, o mal se apresenta com as conseqüências de dramas causados na queima de fogos, lamentavelmente, pendentes mais para as inexperientes crianças em manuseá-los.

É aí que entra a diferença de Alegria e Felicidade. O mal sempre se esconde sob o manto da alegria. Este é o trecho que se refere ao bem estar espiritual.

Recomenda-se: Todo cuidado é pouco.

A outro malefício por traz do entretenimento. E se refere aos danos ecológicos, atualmente alvo de cuidados especiais. Além incentivar a derrubada das árvores da mata atlântica a fuligem desprendida pelas fogueiras se adensas nas nuvens e prejudicam o oxigênio, indispensável a saúde ao bem estar. Aproveito para felicitar a Prefeitura de Campina Grande =PB., por haver, inteligentemente, montado uma fogueira ecológica.

Há uma lenda folclórica, também representativa da dualidade do Bem e do Mal relativa ao sentimento da fé.

- Pedro, ao ver Jesus se dirigir ao seu barco andando sobre a água do mar, talvez por sentimento de inveja, pediu a Jesus para ajudá-lo a fazer o mesmo:

- Jesus, para dar-lhe uma lição, desafiando-lhe a fé, respondeu-lhe:

- “Se tendes fé, vem ao meu encontro”!

- Pedro, ousado, começou a andar sobre a água, mas titubeou em sua fé e afundou...

- O Diabo, ao saber do ocorrido, invejando Jesus, também disse aos seus discípulos, depois de fazer um lençol de brasas:

- Se tendes fé em mim, andem sobre ele!

- Os poucos que se aventuraram até hoje têm o solado dos pés caminhando sobre uma vida de brasas.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 24/06/2008
Reeditado em 24/06/2008
Código do texto: T1048573