A Gente Morre Por Viver... E Nem Sabe!

E aí?

Por que a gente morre por viver?

Espero que a maoria dos poetas aqui não se restrinjam ao "Eu Te Amo" ou "Amo-Te". As coisas fúteis são uma necessidade de prioridade inquestionável. Não estou dizendo que o amor é algo fútil, ao contrário, ele é essencial, mas em doses moderadas... O algo que o escritor subjetiva não pode ser derramado só em versos melosos e sentimentais. Vivemos tempos em que não se deve deixar de assistir a problemas tão evidentes... Usar o espaço para expressão é fazer-se de doido; não usar, é fazer-se de alienado.

Acho que pouca gente sabe o que significa estar de fora das deliberações alucinógenas que estão sendo tomadas ultimamente. Uma destas- pode até ser "lenda urbana" - é o caso famingerado da menina Isabella. Está certo: o pai matou e foi preso. O caso prendeu a atenção do país por uns dois meses. Enquanto isso, na sala de justiça - leia-se congresso - os vossos queridos deputados (eu não votei em ninguém) decidiam tirar nosso minímo direito ao 13º salário... Para quem ainda não aterrisou, é isso que significa estar ímpar das coisas úteis - ser fútil!

E nessa curta crônica, inútil porém estilosa no quesito "'tô nem aí pra vocês", deixou-lhes mais uma peróla do futuro finado presidente americano George Bush Filho: ele diz que o mercado está bêbado ultimamente e que vai demorar para ficar sóbrio. Claro que se você for amante das coisa fúteis, nem dará bola à isso ou à aprovação da construção de Angra III. Ok, sou do Ceará mas não sou desligado do mundo!

Tudo certo? Espero que agora eu veja mais ação ao invés de lesadice, pois o amor é bonito, mas se o mundo não o for, o amor não serve de nada!

Valdemar Neto
Enviado por Valdemar Neto em 23/07/2008
Reeditado em 23/07/2008
Código do texto: T1094469
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