Chegou a nossa vez

Puramente sarcásticos, políticos tentam mostrar o que não fizeram, como se nossa cultura fosse a verdadeira. Esquecemos do passado rapidamente. Será?

Fazer-nos esquecer dos buracos, dos que tentaram tampar a boca de poucos que ainda gritavam sobre o poder oligárquico, puro desdém.

Falsas promessas, o túnel foi se afunilando e agora vimos o tamanho que ficou o Dragão que engoliu a todos. E os bolsos polpudos, cadê as verbas, cadê ...?

Ter a petulância de ir a público e de cara lavada, como se tudo o que foi criado foi o outro. E a MEA CULPA?

Mas e o apoio, lhe pergunto, e as assinaturas contrarias ao que a justiça determinara?

Meramente fantasiosos, tentam, buscam, unirem-se. Para, chega de utopia, chega de usurpar nossa confiança.

Chega de eu vou fazer.

Tiveram anos a fio, e nada, suas nádegas gordas e fétidas e flácidas, nada fizeram, ou melhor, fizeram sim em benefício próprio, sentadas em seus tronos, esquecem que foi o povo que confiou nas promessas.

Absurdamente, conseguiu reeleger, se nada fez no primeiro tempo, no segundo o tempo se esvaiu, culpa de quem, tem que aparecer um culpado?

Os tontos, os pobres de vergonha na cara, os que se venderam, que aceitaram trocar um voto por cestas, por posição, e a grande maioria sentiu o afiado punhal. Isso sim é que é Traição.

Está chegando a hora de enterrarmos de vez, um passado, promessas não cumpridas, e aos presidentes das câmaras, dos partidos, tiveram sim tempo para gritar, para banir do poder essa espúria, essa corja de malfeitores.

Assistamos calados, não, chegou a nossa vez, pelos nossos filhos, netos, ou os que virão, tirem essa classe mentirosa, que nem sabem pronunciar corretamente o mais coloquial possível nosso idioma, mas sabem muito bem o quanto o quinhão se multiplica.

Fazendas, casas, do nada, eram moradores de rua, e hoje donos de bairros inteiros, acho que não aprendi direito a matemática que nos ensinaram na mesma escola.

E por falar em escola, cadê, e as vagas, quantos anos mais centenas, milhares, terão que esperar o ano que vem, ou o outro se der sorte, estará assegurado o direito do cidadão brasileiro, o futuro cidadão do mundo.

Roberto F Storti
Enviado por Roberto F Storti em 01/09/2008
Reeditado em 01/09/2008
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