Séculos de Pensamentos sobre a Felicidade e a Imediatidade da vida

Nunca estamos felizes. Afinal, como poderíamos? A ignorância acumulada com a insensibilidade e potencializada pela rotina faz com que o passado e o futuro tenham prevalência natural em relação ao presente.

Já dizia Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da língua portuguesa, sobre a felicidade: “Existe sim, mas nunca a encontramos, porque ela está sempre onde a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos.”.

Ora, é muito mais prazeroso imaginarmos um futuro, quiça incerto, mas cobiçadamente glorioso ou então cultuarmos excessivamente os momentos passados, outrora, apenas enfadonhos.

Assim, o presente, malfadado, sempre é visto como um fardo, que deve ser carregado para o alcance de objetivos e, por assim dizer, da tão almejada felicidade.

Desse modo, poucos são aqueles afortunados que colhem o dia e confiam o mínimo no amanhã, seguindo os pensamentos de Horácio, sábio poeta romano.

Com efeito, é sabido que o passado não existe mais, a vida é breve e o futuro é incerto, portanto, como bem explanado por Mário Quintana: “Não faças da tua vida um rascunho. Poderás não ter tempo de passá-la a limpo.”.

Destarte, a maioria da humanidade deve despertar deste sono profundo e insensato, entendendo, de uma vez por todas, sobre a imediatidade da vida e a transitoriedade da felicidade, aprendendo a lição com o brilhante filósofo alemão, Arthur Schopenhauer, que: “A sabedoria da vida é viver o presente”.

Logo, caro leitor, viva intensamente a vida, aproveite cada dia, dê valor àqueles que ama e como já dizia o refrão da música mais famosa de Gonzaguinha: “É a vida, é bonita e é bonita......