UM TAPA NA CARA DA SOCIEDADE

São Paulo, 16 de Outubro de 2008

Lamentável as cenas de violência presenciadas, não só nas telinhas aqui do brasil, mas também do mundo todo. Polícia Militar e Polícia Civil em um confronto escroto diante do Palácio do Governador, aqui em São Paulo.

Mazelas imbecis que remontam desde o século passado, e que perduram infantilmente até os dias atuais, numa queda de braço Irracional que não tem data para terminar.

O pior de tudo, em meio a toda aquela confusão, com tiros e bombas voando por todos os lados, foi o registro feito por vários canais de televisão, de um animal disfarçado de ser humano, que surge inesperadamente do meio de todo aquele tumulto e desfere covardemente um tapa no rosto de um oficial da Polícia militar. Acuado e cercado por vários integrantes da Polícia Cívil, o policial militar, só não foi linchado, porque ali no meio existiam alguns homens de sacos roxo, que mesmo sendo oposição, abraçaram-no como se abraça um irmão, e o levaram em segurança para fora daquele tremendo salceiro.

Enquanto isso o telespectador, que de olhos arregalados, acompanhava aquilo tudo sem entender direito o que estava

acontecendo, com certeza sentiu na cara, também, aquele tapa. O sujeito de camisa verde que surge inesperadamente e rouba a cena, agredindo um amigo de profissão, não deu um tapa apenas na cara do oficial da Polícia Militar. Naquele momento ele agrediu covardemente toda a nação brasileira, manchando irresponsavelmente a imagem da nossa gloriosa Polícia Civil. Pois com certeza o que deve ter se passado pela cabeça de todos que presenciaram aquela cena foi o seguinte: Se ele foi capaz de fazer aquilo com um oficial da Polícia Militar, o que não é capaz de fazer com um simples e indefeso cidadão comum?

Pelo menos foi isso que eu me perguntei.