Realidade Notória

Naquela tarde caminhava pelas ruas da cidade quando me deparei com uma menina, uma criança, abandonada, perdida, mendigando pelas ruas daquela cidade!(Espanto) É claro que me compadeci com sua situação! Parei por um momento para observa-lá, vi sua condição, seu estado miseravel. Encherguei-na como um virus! (Deixo claro que sou um cientista, e como tal, eu trouxe-na para minha realidade, encherguei-a com os olhos da ciência.) Ele era uma bacteria, um corpo estranho que contaminava o "perfeito" organismo chamado sociedade! A minoria predominante vía aquela pobre menina desta maneira. E tudo isso porque ela era, e é, diferente. O diferente é inaceital por esta sociedade que fecha os olhos para o feio notável. A menina estava viva! Era um ser vivente, ela respirava ar. Mas ninguém parava pera ver isso, na verdade ninguem sequer vía a menina. Estavam perdidos em seu traumas e dores pessoais. Em seus sonhos mesquinhos e objetivos óbvios. Objetivos estes que certamenete não tinham nada a ver com a condição da jovem. (Mas é que eu captei um grito de socorro em seus olhos). Eu também não me deixei ajudar a menina, eu também abandonei-a, mas quero aqui deixar registrado meu "grito" de indignação. Talvéz alguem a veja, naquela mesma praça e ajude-a. Talvez da proxima vez que alguem ver uma pessoa perdida em sua propria vida, mendigando, pare para salva-lá, pois a unica expressão que se via no rosto da menina era um grito de socorro! Ela pedia por socorro... E eu nada pude fazer... O diferente é inaceitável! Não por mim. Eu amo o diferente. Me apaixonei pela miséria daquela garota... Eu não sou diferente dela, talvez eu seja pior que ela... Tenho que dizer porque vi! O diferente é inaceitável!

Hudson Eygo
Enviado por Hudson Eygo em 27/10/2008
Reeditado em 12/11/2008
Código do texto: T1250857