O que realmente importa

Pouco me importa a roupa que tu veste, o carro que tu dirige, pouco me importa se a tua bolsa é da Louis Vitton,Victor Hugo ou Channel. Pouco me importa o que teu pai faz. Pouco me importa o teu salário, pouco me importa a cor da tua pele, e a decisão do teu sexo, ou outro arquétipo qualquer.E não me importa se você é da socialight, ou se você frequenta butecos e bebe a cerveja mais barata, desde que você seja você mesmo comigo, seja comigo como é em casa em dia frio, e o seu pijama faz de você um mendigo. Pouco me importa se você ganhou prêmio de publicidade em Cannes, me importa que me olhe dentro nos olhos sem pudor. Pouco importa a marca do tênis que tu usa, desde que caminhe olhando o horizonte. Acho que ninguém merece ser só mais um, igual a todo mundo, que vive de estereótipos. Prefiro aquela coisa que têm dentro da casca, dentro da máscara de cada um. Sim, todo mundo tem máscara, e quando a gente usa a expressão: " aquele ali tem outro por dentro", ele realmente tem outro.Todos temos, todos nós escondemos o que pensamos a noite, ou os bilhetes que guardamos no fundo da nossa gaveta, as fantasias que você esconde, as cartas e fotos antigas, se as pessoas lessem, teriam uma outra versão da sua história. E me diz quem não tem aquele pijaminha velho?! Quem????? Por isso eu prefiro o teu ser real, aquele que chora e mancha a cara, aquele que se baba de rir, aquele que já cometeu erros horríveis, e sabe que foi preciso, aquele que ganhou concursos, e não perdeu a humildade, aquele que não se importa de sair na rua de chinelo, aquele que não se importa com o que os outros irão pensar. Ontem mesmo, vi uma menina na rua, com fones no ouvido ela cantava no seu inglês errado um música que eu nunca vi na vida, eu ri, achei louca, achei estranha, na verdade o som estava muito alto, e ela não percebia o volume em que cantava, mas era alto.Mas quem disse que é errado cantar na rua??? Quem te disse que errado ser assim, foi engraçado, eu confesso, mas fiquei feliz em saber que pelo menos algumas pessoas não se importam em serem ridículas, não se importam com o que os outros irão pensar. Aquele que é ele mesmo, indiferente de ser bizzaro ou não, aquele que se abre, que mostra a pérola dentro da concha... É livre.Que canta na rua.Que ama, que vive, que não se prende as modinhas. Prefiro as pessoas que são elas mesmas, que fazem absurdos, que fazem coisas louváveis, mas que permanecem na sua essência.Pouco importa o que tu têm.Importa quem tu é.Importa os teus valores. Importa o que tu faz quando ninguém tá vendo... E importa o motivo pelo qual tu faz muitas coisas, se é pra fazer média com os outros, ou se é verdadeiro. Algumas pessoas se admirariam se soubessem os motivos verdadeiros de muitas coisas que as pessoas fazem. Eu gosto das pessoas cruas, das pessoas nuas de personalidade, pessoas assim merecem o meu respeito.O importante não é ter e sim ser.E como diria a grande Pitty: " seja você mesmo que seja estranho, seja você mesmo que seja bizarro."

Ps:

Esse textinho tá nos meus rascunhos faz um tempinho, vou publicar os outros também.

beijos a todos vocês.