Confesso, sem um pingo de vergonha !

E novamente passamos (vivos?) por eleições nesse país...

Novamente, candidatos caminharam por ruas atrás de votos úteis, (inúteis?), de pessoas, posteriormente ignoradas. Alijar sua presença do povo, sabemos, é prática comum aos eleitos; Preferem viajar ao exterior, algures, longe dos responsáveis por seu êxito eleitoral, na maioria das vezes, trágico.

Confesso (sem um pingo de vergonha) jamais ter indicado qualquer político ao sucesso de suas campanhas demasiado defectivas, mentirosas, aliciosas e torpes. Deveras asco é o sentimento por estes senhores da esparrela. Não voto!

Podem até acusar-me de faltar ao TSE. De fato estou em (cônscio) débito e, sei que no Brasil, cidadão não tem o direito a "não" querer participar desta farça chamada democracia. Então devo! Mas esta dívida me faz livre da insônia, da afasia causada por erro prolixo, da ilusão ao altruísmo quando trata-se destes senhores que pensam exclusivamente em suas rendas dúbias.

Veja; não faço apologia a essa minha ignomínia. Também não digo que gozo de frutíferas rendas (obviamente lícitas) por não participar deste lupanar eleitoreiro (ou eleitoral), chamado Brasil. Não estaria sendo honesto com o leitor em afirmar o benemérito pessoal neste caso. Apenas, desejo ser imparcial no erro coletivo e desesperado ...

Apenas, desejo viver em paz e sem remorso.

Douglas Oliveira
Enviado por Douglas Oliveira em 05/11/2008
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