A VIOLÊNCIA... FAMILIAR!

Mulheres e Crianças têm sido jogadas pelas janelas e, outros locais mais altos do que o rés-do-chão, lhes causando a morte ou, gravíssimas lesões físicas! Muita das vezes, esses atos desumanos são praticados pelos seus companheiros de vivência.

Tenho tentado compreender os motivos da prática de tal desenlace mortal, na maioria das vezes, praticados pelo mais forte em desfavor do mais fraco e, incapazes de resistir, fisicamente, o ataque animalesco, todavia, pela didática, não encontrei uma solução aprazível, que me satisfizesse, dessa forma, passo a procurar, pelo menos, algumas justificativas ou, imputações criminosas, de tão nefanda prática, o fazendo em tópicos:

—Não encontro motivos para culpar a “Mídia” repetitiva a noticiar, diuturnamente, tais práticas criminosas, pois, Ela, também, amplia noticias benéficas e benfazejas, a respeito de fatos ilibados, dessa forma, quem pratica crimes, mais ou menos, idênticos a outros lhes mostrado nos noticiários, não são sugestionados pelas noticias e, sim, por ter arraigado no seu pensar e proceder, à prática maléfica dos desatinos monstruosos, ceifando vítimas indefesas.

—Sempre há um regular espaço de tempo para se casar (Namoro + noivado) ou, para se amasiar (Diálogos, uniões etc.), entretanto, a maioria desse tempo - intervalo é gasto com a preparação material, libidinagem, visitas aos familiares etc. quando, a bem da verdade insofismável, deveria o tempo maior ser colocado em conhecer o parceiro (a), sua moral, relacionamentos etc. Quando se unem em um lar, na realidade, poucos sabem um do outro e, a qualquer “Dê cá uma palha” começa a aflorar a violência e os maus tratos, culminando nos assassinatos, por culpa, exclusiva de ambos, inclusive da vítima de maior idade, por ter aceitado, por companheiro, um “Animal em pele de gente!”.

—Nos crimes desmedidos e, inconseqüentes, são outros motivos das desavenças, onde, até os filhos pequenos, são usados por uma das partes, em desfavor da outra, transformando o agressor em um desarrazoado emotivo e violento.

—A União, entre o Homem e a Mulher, em outra moradia conjunta, que não seja a anterior de cada um (Lar paterno) deve correr por conta do casal com a ajuda dos filhos! Convocar os pais e Irmãos para intervirem, no caso de um desentendimento entre o casal, é uma falha gritante e perigosa, pois, sempre haverá a interveniência parcial a favor do parente mais próximo, com isso, causando uma divergência maior. É melhor cada casal, em particular, resolver os seus impasses entre ambos, do que procurar auxílios externos, embora de parentes, a esses, só procurar quando estiver sem reconciliação e, em caso de uma separação irrevogável.

—Os Pais e Mães, têm muito mais obrigações com os seus filhos pequenos, do que com os seus parceiros, defendê-los é o correto, mesmo que seja contra o companheiro (a).

—Ao primeiro sinal de violência doméstica desarrazoada, o melhor é a separação incondicional, desde que, o causador não demonstre arrependimento eficaz!

—As Más companhias, de ambos os sexos, é outro fator alimentador da violência conjugal, influenciando o consorte com os seus conselhos execráveis, onde, sendo do Mal, só influenciará a alguém para a prática defectível!

—As famílias (Casadas ou, amasiadas) têm a obrigação, essencial, de proteger a sua Prole, inclusive, de seus companheiros violentos e maldosos e, para tal, ao primeiro sinal de violência desnecessária e descabida, que não ocorra o imediato arrependimento, desagregar do parceiro (a) e, ir para bem longe Dele, bem como, das Janelas altas, onde, o maléfico joga as suas vítimas sem, nem ao menos, sujar-se com o respigo do seu sangue!

É o que penso!

Sebastião Antônio BARACHO.

conanbaracho@uol.com.br

Fone: (31) 3846-6195