Qual sua Religião?

Ao conhecer uma pessoa e na primeira conversa ela te pergunta qual sua religião, o que pensa ou responde.

Para tentar não levar adiante este assunto, numa saída diplomática, prefere não falar de religião, afinal como diz o ditado religião e futebol não se discute.

Pode também pensar em responder naturalmente, afinal de contas à constituição federal diz que vivemos num estado laico, logo posso seguir qualquer religião, imaginando que a pessoa que fez a pergunta saiba disso.

No entanto, antes de responder, pensa na pergunta e raciocina porque logo de inicio – de quem sabe uma grande amizade, um amor, etc – se faz uma pergunta dessas, condicionando tudo a determinada resposta.

Analisando friamente, antes de responder, imagina que caso fale que é agnóstico poderá ser tachado de ser descrente, sem vínculo com o divino criador.

Entretanto, pode pensar em sair pela tangente e quem sabe salvar a conversa e responder uma pérola: sou católico não praticante, algo impossível, pois se é, pratica, se não pratica não é.

Se, diz que é kardecista, poderá a inquiridora dizer que após a morte nada existe, e que acreditar em espíritos é coisa de louco.

Porém, se encara sua religião com amor, como um estilo de vida, conhece seus fundamentos e sabe de sua ligação com o divino e a caridade a seu próximo e mesmo sabendo do preconceito existente e caso a inquiridora seja uma evangélica, você diz que é umbandista ou candomblecista, ou esta nos infernos, ou tem pacto com o “coisa ruim” e cultua uma forma de “demônio” que são os Exus.

Enfim, devemos fugir dos preconceitos, seja qual for ele, e não aceitá-los passivamente, mas conseguir detectar que iremos sofrê-lo logo na primeira pergunta e contato faz pensar na dificuldade de alguns de aceitar as diferenças de seu próximo sem julgamento prévio, presente e futuro, pois não nos foi dado esta faculdade.

Portanto, encare a verdade de outra religião não como uma mentira e sim como outra verdade, cada uma dentro de seu contexto, e não faça julgamentos, principalmente sem conhecimento de causa, em função de preferências, estilo de vida ou apenas por uma religião.