Será que a física-quântica, a química, a clonagem, a astro-física
ou a antropologia explicaria algo?  Seria a teoria da evolução
ou da geração espontânea, ou o estudo abrangente de todos os hormônios ou as áreas coloridas do cérebro, a luminosidade do óvulo, a velocidade do espermatozóide?
 
Ou seria a biofísica, a aura dos corpos sutis, ou a
alquimia ou  a ciência espacial, ou ainda uma outra, ainda em segredo, ou a criogênese, ou uma nova forma de ver e descobrir mistérios, ou a magia ou, ou... que saberiam explicar, detalhar, mostrar o movimento, a cor, o “onde é”, o “para onde vai”, o “de onde vem” essa sensação de coisa nenhuma, que sente uma mãe quando, de um dia para outro, descobre que já não o é, mas sim, uma amiga “ligada” ou “por fora”? 
 
Saberiam por acaso localizar o desencadeador da sensação “como é que vou ficar?” quando os filhos dizem com uma naturalidade ímpar que vão para outro país, “não precisam se preocupar?”
 
 
Filhos são brotos
Que sulcam o chão
E dansam livres
 
Fragmentos, por Yara Cilyn, no livro Presente da Arara Azul