Carnaval, festa pagã?
 
O sol estava posicionado exatamente na “Era de Áries”. O mais interessante deste fato é: “Isto há 25.800 anos” Surgia os “Equinócios”. Subdivididos por “Solstícios”. Curiosamente seus períodos correspondem exatamente à quantidade de anos citados anteriormente, dos quais vários ciclos se desenvolveram e desenvolvem-se até hoje. Baseado em dados astrofísicos. Calculando o ano: “Ano Uno – A.C”, decorridos 2.600 anos, o sol estaria exatamente na “Era de aquário”  No decorrer dos milênios, a sabedoria de ontem, nos ensinaria o que vivemos hipocritamente hoje. Mas, alguém teve a intenção de distorcer os fatos, criaram uma cortina de fumaça para esconder o mau caráter, o pudor falso dos ditos cristão que sacrificaram milhões e milhões de vidas em nome de um “Deus” próprio dos injustos e inconcebíveis.                                                                                    
Viajando no tempo, temos bem aos nossos olhos, ”Dionísio, ou se preferirem, Baco”
O carnaval, uma festa, hoje cristã, que muitos padres e pastores, assim como milhares de outros, lógico, a portas fechadas festejam o “Bacchanalia” ou “Festa em homenagem ao Deus Baco”.
Baco como assim foi intitulado Dionísio, filho de Semele e Júpiter, tinha como esposa Ariandine. Baco, patrono da poesia, extasiava-se com seus ritos. Era conhecido pela sua forma ímpar de acariciar e congratular as energias dos espíritos em um grade rito, o qual exaltava o amor como um todo. Não havia roupas pêra distinguir a qualidade social ou financeira cultural da época, bem, deve-se notar que: “A cultura era geral e sem restrições”. Todos eram detentores dos conhecimentos que ordenavam a convivência harmoniosa entre os deuses. Baco, convivia com mais três adoradoras, Pan, Satyrs e Maenades. Mas... Ariandine era seu único amor.
          Um ritual originário dos “Celtas e Drusos”, eternos conhecedores do uso consistente e fértil do solo, sobre tudo da mãe natureza.”Ritos da fertilidade da primavera pagã.” Nesta época, cultuavam a morte do inverno e conclamavam o renascimento da primavera. Nesta que hoje e já há aquela época os cristãos denominavam de “Missa Blasfemiosa”. Tinha início o hoje chamado de: “Carnaval”, nada mais é que: ”Palavra originária do latim: “Carnelevarium” ou seja: ”Eliminação da carne”.Pois bem, baseado em fatos reais, vamos analisar esta realidade. Um povo que vivia da terra, do amor, do espírito e da procriação. Respeitavam e saboreavam o puro  integro convívio com a mãe natureza. Bebiam o vinho produzido respeitando as divindades do tempo e seus ciclos, os quais eram propensos a sua desenvoltura mais preciosas. Levando em consideração que: Os abatedouros e supermercados não existiam naquela época, logo, haveria de se ter uma alimentação condizente com as necessidades nutricionais relativas a época do ano. A ocasião era exatamente o rito ao “Deus Baco”. Muito curioso foi o “Epifâneo”, justamente anunciado em 6 de janeiro, hoje conhecido como “Dia de Reis”. Para aguçar mais a curiosidade dos amigos leitores, pergunto uma coisa só a vocês. O que acontecia no dia 6 de janeiro? Era justamente o primeiro dia de comemoração do “Rito da fertilidade”. “Quão interessante existirem três Reis Magos! Como também, anunciar o nascimento de um homem! Ainda mais que gerado em um rito que dizem ser pagão! Muito mais curioso é este homem passar a ser perseguido e crucificado logo após o seu batismo cristão!”
A festa:
Muitas frutas da ocasião, vinho, poesias, musicas, tochas iluminando a noite juntamente a mãe lua, acalentada pelas estrelas, as quais molduravam o semblante do amor. Não havia necessidade de roupas, todos eram exatamente iguais independentes de sexo ou idade. Ao contrário do que dizem os cristãos profanos, “Sim, cristãos vivem a profaneidade da hipocrisia”, o respeito era a máxima do amor. O sexo era o conclamar de adoração à vida e sua perpetuação. Quantas vidas geradas sem o pudor e a prevaricação ou a desvalorização da unicidade da dignidade humana. Não havia “Bacanais” Não como as blasfêmias católicas apregoam até hoje! Havia sim, o medo de eternização do amor aliado a energia suprema da sabedoria universal e transcendente que faria do ser humano inteligente o símbolo da regência da eternidade, assim foram criados dogmas obtusos e alienadores para tornar indigno o próprio ser humano. Quanto às sangrentas matança, dos bodes, sabe-se que: Era a carne predileta dos deuses, e  esta que era admitida dentro do preciso ciclo após a idade superada de sua procriação, com o objetivo respeitador de não levar a espécie a extinção. O sangue jorrado do sacrifico animal, voltava a terra como agradecimento pela sua magnitude, retribuir com grandeza e benevolência a matriarca, para produção das sementes que os mantinham vivos e seus filhos e mulheres. Bem como os idosos, enciclopédias vivas da sabedoria armazenada pelos anos de aprendizado. Eram respeitados ao extremo, por isso, congratulados com o título de “Deuses”. Mais curioso ainda e a data de 25 de dezembro.”CELEBRAÇÃO DO MITRA” Meus caros leitores, é de ficar boquiaberto com as aberrações criadas na história humana. “MITRA” capuz, mascara, adereço criado pelos cristãos, bispos e etc... Que era colocado sobre a cabeça para esconder o rosto, principalmente na época das carnificinas impostas pela! “INQUISIÇÃO” Que por sua vez era conhecido como “FINóRIO” o espertalhão, o cara que hoje intitula-se “PAPA” que por mero acaso usa um mitra sobre a cabeça. Este é o Finório que a humanidade venera como um rei. O símbolo da paz.
Voltando ao dia 25 de dezembro, este foi o dia escolhido para o início da caçada para a destruição da união da ”SOBRIEDADE E O REPEITO HUMANO”. Quantas controvérsias, o dia dignificado para o nascimento de Jesus, o filho do ritual do “Deus Baco”. Marcaram um homem da prórpia origem para destruir a origem, como não o fez, foi crucificado e não morreu! Constituiu família vivente até os dias atuais. Jesus só se fez cristão para sobrevivência da sua raiz, da sabedoria e sua essência. Hoje vamos comemorar o carnaval. É muito interessante sabermos o que comemoramos em sua essência verdadeira. Não vivendo o apregoamento sujo das seitas mentirosas e enganosas. O coração deve estar limpo de religião ou credo, sim voltado para si mesmo e seus familiares, amando-se deixando-se amar e lembrando de não ser o carnaval uma festa pagã como nos foi dito e como fomos induzidos a pensar. Existe a magnitude da transcendência universal em sua conexão. Ame, recrie a vida, coma, beba faça amor em nome do amor. Não se deixe dominar pela heresias cristã. Leiam coisas sérias, pesquise, procure sua verdade independente de religião. A natureza está morrendo, o homem está matando, armas de destruição em massa são fabricadas dia após dia com maior intensidade.   A miséria e a crise estão batendo em nossas portas. Filhos vendem-se as drogas, matam os pais, roubam os pais, não valorizam o amor, a mulher se vende, se prostitui. A coisa mais grandiosa da sabedoria é a mulher. Conseguiram torná-la um objeto desprezível de uso financeiro e amoral. Hoje, prostituíram a família de uma forma devassadora! Ave Baco! Ave Deusa!
Pensar como tenho a certeza absoluta que o “Rito da fertilização” foi puro e continua sendo, faz renascer em meu coração o conceito mais digno do meu viver!
 
 
                           Mulher.
 
Do latim Muliere, deusa, infinita...
Tua dignificação foi maculada pela mentira...
Detentora, filha da magia da vida, progenitora...
Tens a dignificação de serdes única ao universo...
Única com o dom de conceber a inteligência que
suplanta a existência humana.
Teus desejos e anseios mais ousados, sagrados,
Contempla a luz. A sabedoria. Reflete Gaya...
Ao se dar ao sexo e ao prazer, não sabes?
Com amor, reacendes a beleza e glorificas a sagração...
Faz-se renascer em teu pensar, aos desejos, os seres
mais dignificados da sabedoria universal,
festejam tua existência, tua excelência.
 Não se deixe profanar por finórios laudêmios.
Descubra o fogo da serpente, encontre tua verdade.
Liberte-se junto ao teu homem, viaje ao infinito,
Tens a força de recriar teu destino.
Vais além do tempo.Ignoras a razão...
Tens o dom de desafiar o poder... És o poder!
Na tua essência recriarás o destruído.
Serás a mãe ao reencontro da verdade!
Seja puta, na essência poética lírica.
Use a inteligência e recrie o nosso universo.
Por isso Eva foi expulsa do paraíso!
Eva descobriu a força do homem unido a mulher,
Descobriu que ser puta é o máximo da sagração!
Não existe a carne, existe a luz!
“RECRIE A LUZ MULHER”
 
Carlos Sant’ Anna

http://www.carlossantannaescritor.prosaeverso.net/publicacoes.php

                
                        











Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 17/02/2009
Reeditado em 13/02/2010
Código do texto: T1443971
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.