Casa de coronel também cai?. "Sei Lá!"

Minhas decepções com os grandes têm sido muitas, têm sido grandes decepções! Se fossem somente pelos fracos argumentos de um governo que “nada sabe”; diríamos que eu ainda teria tolerância. Afinal quem se orgulha em dizer que a mãe nasceu analfabeta, é um analfabeto também digno de pena, pois nunca houve um fenômeno de uma criança já ter nascido alfabetizada!

Desmandos de governo não me fazem tanto mal, quanto saber que as autoridades que deveriam coibir as fraudes e corrupções, tem sido as primeiras a revelar a nação em que não há mais que zele pela moralidade. Os honestos parecem ter findado. E eu, ainda bem que no fim de carreira, só desejaria ter uma praia deserta, habitada por mim pelo meu amor de mulher, minhas filhas, e onde qualquer abacaxi seria uma mera fruta.

Já não sei a quem apertar mão e dar um sorriso de satisfação por tê-lo conhecido. Um dia dei um aperto de mãos no defunto Sérgio Naya, ainda com ele em vida e deus no que deu. Uma vez, em Juiz de Fora, quando ele não sabia que ia ser presidente, dei um aperto de mão em Lula, em um jantar de adesão, e deu no que deu.

Um dia em um manifesto de trapalhadores rurais (desculpem o “b” virou, e virou “p”), aqui em Guanambi que brigavam, nem me lembro a razão, com o Banco do Nordeste, apertei a mão do então deputado Jaques Wagner, e deu no que deu. Agora recordo que, tento estado algumas aqui na cidade onde resido, apertei a mão do Coronel Antônio Jorge Ribeiro de Santana, então comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, e deu no que deu! Quadrilheiro?

Sei lá em crime se classifica tão fanal corrupto! Mas não passa de me fazer lembrar uma expressão popular: “É tão ladrão que rouba um milhão, do que aquele que rouba um tostão. E me sugere a pergunta aos meus colegas de jornalismo; vão perguntar ao Coronel e seu bando se “a casa caiu?”. Patente é patente, já dizia o fabricante daquelas antigas camas. Em falar em cama, quantos dias dormirão os presos na cadeia?

Como diria o Tadeu da novela Pantanal, “sei lá!”. Contudo não podemos desacreditar na corporação, ela tem história, glórias, casos resolvidos, e ainda prevalece a máxima “polícia é igual criança, quando está perto enche o saco, mas longe faz uma falta!”. E assim com eu faço por acreditar que Tiradentes foi herói nacional, e não uma simples queima de arquivo. Vou continuar a acreditar em nossa Polícia Militar da Bahia; que continue dando-nos a idéia de segurança, nem que montados em viaturas super-faturadas!

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(*) Seu Pedro é o jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda Bahia, impresso e virtual, e agrava seu coração e sua diabete cada vez que fica sabendo, que alguém ao qual apertou mão confiando, fez uma asneira destas!