Vivi como se fosse o último minuto e não morri

Para falar a verdade,

Eu não consigo agir naturalmente contigo, talvez porque não seja natural a provocação. Talvez porque eu não sei guardar segredos. E também por ainda não saber pular na vida como ela merece.

Mas nada disso importa quando se tem vontade de abrir os braços e cantar a música que eu não sei a letra. Neste momento, ou naquele, escuto a música e vejo que estes meus últimos minutos são donos de um coração vivo e intenso. Nossa, muito intenso! É quando prefiro gritar a dor de ser um humano cheio de criança dentro.

A vida real que não consigo viver se mostra na minha fantástica impulsão, formosa paixão, sabedoria de não saber. Quero guardar os próximos segredos para mim. Quero te contar para sempre que sinto vontade de estar abraçada e girar, me derretendo na dança, sentindo que a natureza é necessária, ouvindo a voz da arte que torna perfeito qualquer momento.

Quero me entregar por um minuto apenas para aquilo que tenho vontade. Para aquele que por um instante eu quis dividir minhas loucuras e desejos de acordar feliz.

Vivi um sonho, que acordei feliz...

Palavras eternas de uma amiga passageira

4 de Novembro de 2007

Poeta Vane Kolyn
Enviado por Poeta Vane Kolyn em 05/04/2009
Código do texto: T1524692
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