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Hoje, nada de poesias ou letras bonitas de canções...
 
 
Em conversa ontem com uma prima distante com quase um século vivido, ela me disse:
- Yara, esse negócio de pai manter relações sexuais com a filha, é muito antigo. Não é novidade não, muitos tinham vários filhos e ninguém comentava nada, para manter segredo, só que todo mundo acabava sabendo.
Eu acredito.

É abominável. Mais ainda quando se sabe que, atualmente, homens (e mulheres) estão abusando sexualmente de crianças de toda a idade, até com três anos. Não há adjetivo para definir. São crianças esquartejadas, queimadas, esfaqueadas, oferecidas em rituais macabros, bebês tendo a cabecinha raspada, mendigos queimados vivos, pais matando filhos, filhos matando pais, avós assassinados, velhos surrados por seus “guardadores” e por aí vai...
Médicos e policiais choram, ao examinarem um corpo vítima de tamanhas crueldades.

O que está acontecendo? Podemos constatar que as numerosas vítimas são crianças ou velhos, os impotentes, os que nada podem fazer; os ainda puros de coração e os que querem purificar-se para partir em paz. Alvos frágeis e fáceis para assassinos monstros que desconhecem as Leis Divinas.
Desenhos sobre monstros e robôs extremamente malvados; novelas que retratam mutantes diabólicos que “levam” para longe os terráqueos; pai que parabeniza o filho a cada maldade que ele faz; outros que fingem não ver o que acontece com os filhos para ocultar da sociedade o que se passa; “letras” de músicas que incitam a violência, convidam ao sexo sem responsabilidade, excitam com palavreado indecente.

Tudo isto, entre outras aberrações caem sobre nossas cabeças como papel picado em comício ou desfile de escola de samba, queiramos ou não, vendo ou não os órgãos de divulgação. Isto porque nada se perde no Cosmo e o inconsciente coletivo está aí mesmo para influenciar a nós todos.

E todo o dia nos deparamos com uma nova denominação de igrejas. Ontem era uma garagem. Hoje, a “Igreja dos Servos Salvos” ou outro nome que o valha e, quanto mais “igrejas” mais desgraças. Um paradoxo... 

O que se passa? Não sei, mas arrisco: estamos, a cada dia, mais distantes do nosso Criador. O cônjuge, a casa, os negócios, o saldo bancário, as viagens, a diversão, os cachorros, a capa da revista, a bola na trave, a fantasia da Escola, a malhação, o corpo “sarado”, o botox, a lipo, o SPA, o PIB, o partido, a oferta no saquinho... são mais importantes que Ele. Será que isto diz alguma coisa?


É bom que reflitamos sobre isto, porque, já disse o Homem de Nazaré:
 
"Orai e vigiai!" .