PUBLICIDADE - ÓPIO DO POVO

PUBLICIDADE, ÓPIO DO POVO

Há um slogan publicitário que diz: “A propaganda é a alma do negócio”. Pelo que observo, acrescento: “A publicidade é o ópio do povo”. Famosas marcas não são pela qualidade dos seus produtos sim por uma inteligente publicidade. As provas são alterações de pequenos detalhes como cores e formação de caracteres quando a empresa ou Agência responsável observa ela “cansar” o consumidor. A marca mais famosa do mundo, Coca Cola, através dos anos já ganhou diversas formações, porém seu produto continua, sob sete chaves, a manter seu desagradável sabor, contudo a publicidade não a permite desabar, mesmo com as campanhas difamatórias sobre seu uso, por sinal, algumas comprovadas. Às vezes, me funde a cuca do seu sabor combinar com a pizza como se fora fabricada com esse objetivo. Não me consta que a Coca Cola de origem americana tenha alguma ligação com a pizza italiana. Particularmente não troco um suco de frutas por nenhuma refrigerante, mas, para ser sincero, me vejo obrigado a tomá-la quando degusto o sabor de uma pizza.

Todavia, o propósito de falar sobre publicidade não é sob trivialidade e sim sobre seu tremendo poder de formação de opinião e, pode-se se dizer, do caráter do povo, atuando com uma droga de indiscutível alucinação. Sou absolutamente crente de que a publicidade usando a mídia televisiva induz a onda de violências pelo mundo, mormente sob os povos menos evoluídos, devido a “publicidade” intensa de filmes, vídeos, etc., com demonstrações de requintadas violências, penetrando nos lares, deformando tradições e regras morais, éticas e religiosas. É preciso se salientar que ela encontrou nas crianças uma excelente fonte de lucros. Não conformada com isso, descobriu uma mina nos idosos e os trouxe para as academias e parques numa exaltação para sua saúde e prolongamento de vida. Que beleza! Realmente o objetivo de exploração comercial matou dois coelhos de uma só cajadada. Os velhos precisavam desse estimulo e assim mudaram a classificação para idosos, terceira idade, boa idade e até ganharam um estatuto.

Sou admirador da publicidade e a aprovo, até lhe sou grato por ser idoso, entrementes, condeno pessoal de virtualmente sua exploração da violência e causa-me asco a conveniência com as autoridades e religiões. As emissoras investem fortunas em filmes, vídeos e programas na exploração da violência. O que é afrontoso é observar como esses mesmos responsáveis aparecem nas telinhas se horrorizando com os piores dramas que podem afetar uma sociedade, principalmente sobre suas crianças.

Deus Pai, o que acontece com os homens!

LEIA: “

AS MININAS DE BIA – Lucas Durand

O XERIFE DE PARADISE CITY –J.G.Hunter

POR UM BEIJO” – Allan Foster

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 25/05/2009
Reeditado em 25/05/2009
Código do texto: T1613165