TRAGÉDIA DO VOO 447

TRAGÉDIA DO VOO 447

Maio, 31, 2009=23,14h

Paris, Paris, Cidade Luz, cidade do amor que a todos seduz! Torre Eifel, Notre Dame, Museu de Louvre, Campos Elíseos, Moulin Rouge, embalou por meses os sonhos de alguns brasileiros....vice-versa....Rio de Janeiro (Cidade Maravilhosa), Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Brasília, São Paulo (Eldorado tropical), praias nordestinas, sonhos de europeus fugindo do intenso frio do inverno, etc. Porém, não tanto para alguns já entediados das constantes viagens de trabalho. Todos porém, desconheciam que antes da reencarnação, haviam se juntado em uma possível comemoração para empreenderem uma missão de vida e voltarem ao seu primitivo destino passando na profundeza abismal do oceano Atlântico.

Para aquelas almas, a ocorrência não foi uma tragédia e sim o retorno de uma feliz celebração. Para elas, o que os espíritos encarnados classificam de morte foi, ao contrário, nova vida e talvez, diante do comportamento de cada um no período da existência, prestação de contas e o recebimento de novas obrigações.

Para os espiritualistas como eu, esse quadro é normal. Conquanto a saída da vida corporal tenha para os que ficaram, ligados por parentescos e amizades, represente uma tragédia, passado o impacto abrupto da “transferência”, que pode também se classificar como “problemas causados pela mudança de fuso horário”, logo eles, juntos se abraçarão felizes pelo cumprimento do pacto missão, sem contudo deixar de “assinar o ponto” e prestar contas do que realizou. É bom nos lembrar da parábola do senhor que entregou uma moeda a cada um dos seus servos, testando-os o que fariam com ela.

Não posso deixar de citar os eventos dos que não logram embarcar no vôo 447, por alguma circunstancia: Renovação do visto do passaporte; Por falta de locação no avião; dos dois italianos que doaram o dinheiro das passagens para as vítimas das enxurradas, etc. Pelo menos, para aqueles que penhoradamente agradeceram a Deus suas salvações, só Deus mesmo sabe qual foi o propósito.

Gente, temos experiências e evolução espiritual, de eras e eras de vivencia física nesta galáxia e desfrutando dos seus bens materiais por períodos, saudando calorosamente o nascimento de cada um para cumpri-los, com certeza do final letal, numa evolução espiritual, porque então considerar uma tragédia tais ocorrências? É claro que compreendo as lágrimas da saudade (alimento do amor), mas também se derramou lágrimas, na partida, antes da “tragédia”, forma natural de comoção do espírito. Já é tempo de encararmos a morte como uma renovação espiritual da matéria e não se fazer dela uma tragédia dolorosa e até, às vezes, alguns blasfemam contra o Criador por seu impacto.

Felizes são aqueles que pedem para os parentes festejarem sua “transferência” de vida. Sim, porque a morte é nova vida e não o fim. Só voltarão ao pó da terra os espíritos que não cumpriram pelas reencarnações de remissão que o Criador lhes concedeu chances.

A natureza humana tem reações que ao bom observador não compreende. Talvez centenas de morte tenham ocorrido no dia 31 de maio, nos mais diversos tipos de “tragédias” e em todo mundo, e a mídia não dá o destaque sensacionalista e sequer as autoridades tomam conhecimento ou iniciativa para dirimi-las. Pelo menos, nessas “tragédias”, como na do voo 447, há o “consolo” de parentes e amigos que ficaram, do apoio maciço de governos, a repercussão do fato que implica em evocação de bons e divinos fluidos mentais, além de uma possibilidade, para mim incompreensível, da indenização da ocorrência pelo vil metal, amenizando a dor da “perda” preciosa.

Permita-se fazer uma dolorosa comparação: Qual tragédia pior? Os que perderam, filhos, pais, todos os seus bens, adquiridos por anos sofridos de trabalho numa enxurrada e terão que recomeçar tudo do nada e/ou uma ocorrência com gente, cuja perda material pouco representou? São filmes reprisados e logo passarão para outras telas. E o que recebe cesta básica e trastes para enganar o estomago e se aquecer.?

Desculpe-me o rigor de minha observação nesta crônica. Na vida procurei também preparar meu espírito para a nova vida na morte. Observem: Na vida há ocorrências muito mais dolorosas do que a morte. Isabella, João Victor, etc., etc.

Seria interessante se raciocinar sobre o assunto e não se deixar se envolver emocionalmente pela mídia que explorará o assunto por uma ou duas semanas.

EM TEMPO: CHAMO A ATENÇÃO PARA O MISTERIO QUE ESTÁ ENVOLVENDO A 'TRAGÉDIA'.

HÁ RAZÕES QUE A PROPRIA RAZÃO DESCONHECE

LEIA: “

AS MININAS DE BIA – Lucas Durand

O XERIFE DE PARADISE CITY –J.G.Hunter

POR UM BEIJO, APENAS – Allan Foster

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 03/06/2009
Reeditado em 05/06/2009
Código do texto: T1629416