O que te move?

Ninguém está no mundo apenas de passagem, parado debaixo de uma árvore sem nenhum objetivo. E as ideologias e planos de cada indivíduo em uma sociedade são os mais variados – dinheiro, poder, felicidade, amor, diversão, caridade... Talvez não necessariamente nessa ordem, mas irremediavelmente todos desejam uma sensação de bem-estar em suas vidas, para não diagnosticá-las como miseráveis. Infelizmente, muitas vezes, ela assim o será, árdua e desastrosa.

O que diferencia os cidadãos sobre sua capacidade de se levantar, se reerguer a cada tombo, dizer não ao que julgam errado ou simplesmente não aceitar situações que possam lhes levar ao declínio, é a sua personalidade. Além disso, existe uma força invisível dentro de cada um que faz a voz sair mesmo nos momentos mais difíceis e faz o corpo levantar, mesmo já sangrando e machucado. Essa força não possui um nome, talvez possa ter alguma ligação divina, mas é ela que move o ser humano.

Por isso é muito importante que todos os seres humanos descubram que força os move, em cada um ela se manifesta de uma forma diferente. Lamentavelmente para o povo, muitos políticos são movidos pelo desejo de poder e dinheiro, não que outras classes também não sejam direcionadas por essas vontades. Há cidadãos que dividem a sua força com outras pessoas, os filhos, pais, irmãos, ou até um amor. Essa talvez seja a força com maior possibilidade de fraquejar porque neste mundo todos estão propensos à morte, ao fim.

Há muitas forças, há muitas formas de resistir e seguir acreditando naqueles preceitos ensinados na infância, mas há maneiras concretas de permitir que o mundo molde a personalidade do indivíduo. Basta criar um senso crítico, pensar, pensar e pensar, para então tomar uma decisão e emergir. A força tem que vir de dentro, a força tem que ser própria. É por isso que todas as vezes que me perguntam o que me move, eu respondo simplesmente: “eu mesmo”.