Mares tenebrosos

Quase dizimaram um povo em busca do novo, os enlouqueceram. Sem saber direito o que faziam, mas ganhavam muito dinheiro. Atravessaram os mares, ganharam novos “ares” e a mistura de raças e religiões aconteceram.

Os portugas mais atirados venceram os mares, abandonaram as tradições e com novos “rincões” eles vislumbraram! Das Índias trouxeram a “manga”. Trouxeram nossos “pais” africanos clima parecido logo adaptaram! Os portugas tão apressados não prestaram atenção, da mãe África não trouxeram as árvores sagradas de sua religião, se tivessem trazido mudas ou sementes de baobá, pau preto e canho nossos irmãos africanos se sentiriam em casa e tantos irmãos não teriam morrido de “banzo”!

Os que escaparam vislumbraram com nossas irmãs índias e agradeceram a seus “deuses” e com os índios aprenderam adorar o sol, a lua e as águas! E com seus senhores portugas aprenderam a conhecer um Deus amantíssimo! E foi aquela euforia, aquela loucura, aquela salada que compôs esta “feijoada”! Cada um defendia seu “deus” como podia, mas aquela euforia terminou trazendo novos e belíssimos sentimentos.

Os portugas já haviam absorvido grandes conhecimentos! Não gostavam de banho, mas ensinaram aos índios e africanos a não comer os homens, pois tínhamos tantos animais. Foi muita sorte se os portugas tivessem trazido os indianos estaríamos todos adorando vacas!

Se eu estivesse no poder ergueria um “panteon” homenageando nossos “pais” portugueses, nossos “pais” africanos e nossos “pais” indígenas e as outras nações nossos agradecimentos, pois o enriquecimento de nosso país continente abraçou todos os continentes. Os índios não condenaram estes invasores, pois estes senhores foram eleitos como “deuses”.