As cores da fama

Quem sabe sábado a gente vai à balada e aquelas emoções antigas que não dizem mais nada e nos últimos gargalos da madrugada aqueles sabores voltem à tona!

O brilho da calçada já não diz mais nada, pois nos camarins você já não diz mais nada pra mim. O brilho da fama já nos distanciou.

Espero que quando a sobriedade chegar a gente não esteja em alto mar e não tenhamos perdido a bussola! Quem sabe sábado a gente se encontre com a “Dama das Carmélias” e ao olhar pra “ela” premidos pela alegria dela a gente volta a ter os pés no chão. Quem sabe se as “Luzes da Ribalta” descortinem nossas faltas, reluzindo um novo amanhecer.

Quem sabe sábado as dores e as feridas causadas pela vida atrevida sejam amenizadas pelo tablado e quando a gente partir seremos julgados no “Alto da Compadecida”.