FELICIDADE NO AMOR E CASAMENTO

AVISO: Jovens que tanto cantam o amor! Cuidado, analisem bem com quem pretende se unir em boda. Não o faça pelo sentido de Amor Sexo. Pretendendo um Amor até que a Morte os separe, escolha seu par por Amor, embora o amor sexo seja a afinidade da familia.

Seu fracasso é extremamente doloroso.

CASAMENTO FELIZ

Crônica Iran Di Valença

Uma mente ociosa, tudo pensa/ Pensa para o bem e para o mal, dependendo da tendência.

Antes de tudo, é preciso se observar, sobretudo considerar a lei da física que move a natureza no seu item de “opostos:” Positivo e Negativo. Contudo, não se deve esquecer o que nos ensina as Escrituras Sagradas: O Criador gerou o homem e posteriormente extraiu dele uma costela para fabricar-lhe uma companheira. A ação está perfeitamente explicita, como explicito está a concessão do livre arbítrio no natural dom do gênero humano. “Quem erra aqui, aqui paga”, diz a sabedoria popular.

Pelo livre arbítrio e considerando o caráter intuitivo (inteligência) do homem, possuidor da energia positiva, como ele foi gerado, nele Deus incorporou a energia negativa da fêmea, integrando os “opostos”, com objetivo de dar continuidade a geração humana sem sua intervenção, daí a peremptória ordem do Criador: “Ide! Crescei e multiplicai-vos!” Como exemplo, faço analogia com os fios geradores de eletricidade, positivo e negativo. Isolados, ambos não produzem energia. O homem, para os distinguirem, enrola com matéria isolante da cor preta o fio positivo, e o negativo da cor vermelha, significando perigo, dispostos paralelos, porém só produzem eletricidade aos se tocarem. Há analogia com o ato do amor na prática do ato sexual. A junção das libidos dos “opostos” é que produz a energia vital.

De antemão, ressalvo que a lenda de “almas gêmeas” é realmente uma lenda. Mesmos os nascidos gêmeos, conquanto haja semelhança física significativa como os de geração univitelina, a afinidade espiritual diverge, incontestavelmente. As experiências comprovam a afirmativa. Por outro lado, as pesquisas com casamentos considerados felizes não se estribam na união de “opostos” porque no caso essa qualificação é estritamente sobre a matéria carnal, daí a utopia de felicidade, no sentido amplo do termo. Porventura a união dos “opostos” se baseie sobretudo na conformidade espiritual então se conseguirá, realmente, a felicidade conjugal pela união de “opostos”. Essa contradição se deve ao sentimento egoístico do caráter humano de sempre pretender unir “opostos” com amor carnal ou mais explicitamente, primordialmente Amor Sexual quando a afinidade do Amor Por Amor é o produtor da perenidade da felicidade.

As uniões conjugais até o meio do século passado, eram duradouras e como provas basta se citar as comemorações de bodas de ouro e diamante. Posteriormente elas foram enfraquecendo e hoje quando se chega a uma comemoração de bodas de prata é surpreendente. As uniões conjugais antigas se firmavam em namoros de 2,3,4 e até 5 anos. O principio de honra e virgindade eram mantidos em sua maioria, a ponto das sogras e por traz os sogros, procurarem constatar o “sinal da virgindade” no lençol dos nubentes. Havia realmente a chamada “lua de mel”. Os namoros e noivados eram “vigiados” por um terceiro, que se apelidava de “Vela”, seja em passeios ou no próprio lar, de ambos os lados. Portanto, havia um período bastante significativo para ambos espiritualmente se analisarem.

Lamentavelmente não se pode augurar perene felicidade numa boda, quando o caráter “sagrado” da virgindade passou a ser fora de moda. Hoje, bodas se realizam até com namoros virtuais. E com o consentimento dos próprios pais, os namorados disputam previamente do mesmo leito. Embora ainda se estabeleça o valor do sentimento de honradez de compromissos, entre ambos se prenunciam uma futura saída com uma separação consensual e ou não, com a lei punindo, mormente o homem que é em tese ainda a “cabeça” do casal. Pasmem, ambos não pensam nas conseqüências que cairão sobre os filhos. Nenhum deles se conscientiza da gravidade e dos danos morais e materiais de uma separação, que é para toda vida, em contraposição da “jura solene, em nome de Deus, “até que a morte os separe”, cuja reparação moral só ocorrerá com a morte. A formação de um novo lar torna-se dificultosa porque as seqüelas do primeiro relacionando acompanham o “cabeça” que assumiu a obrigação pelo desfecho.

Procedendo a um estudo sobre a possibilidade de ocorrer “casamento feliz”, realmente, antes da boda dever-se-ia penetrar nos detalhes abaixo, ação particular de ambas as partes, considerando que uma união conjugal integra os problemas dos cônjuges e família, indubitavelmente:

01 ) –Em primeiro lugar e primordialmente, o Amor por Amor, sem esquecer a atração amor sexo o natural complemento de casal;

02 ) – Além dos sentimentos do item primeiro é indispensável haver afinidade, considerada o relé da convivência perene de um casal;

03 ) -Pesquisar a vida pregressa do pretendente sobre seu convívio familiar, doenças hereditárias, o comportamento social, considerando que um casamento não é só a união de um par e sim de duas famílias;

04 ) -A importância do nível cultural que irá permitir na convivência discussões para dirimir dúvidas, sem conflitos:

05 ) – Almas gêmeas é uma lenda. Segundo minhas pesquisas, os casamentos com maior possibilidade de “felicidade” é entre os de “temperamentos opostos”. A “cabeça” do líder é indispensável, não importa o oposto;

06 ) – É errado se avaliar a situação financeira de ambos os lados porque ela não contribuirá para uma união feliz, contudo, é indispensável que se estribe numa estrutura sólida e estável;

07 ) –A experiência ensina que união de rico e pobre, sempre gerará conflitos psicológicos que poderão afetar a união. É um detalhe capaz de gerar conflitos, desde que o mais abastado ouse exaltar sua condição;

08 ) – Para finalizar: O casamento é contrato e é o mais importante e de maior responsabilidade que homem ou mulher assina e assume. Para se entrar nele basta uma assinatura. Para sair dele, serão necessárias muitas assinaturas. Além de extremamente dolorosas, permanecem até a morte os separar e houver descendentes, mesmo com a adoção do divórcio;

09 ) - Para finalizar: Casamento é como nó de marinheiro; fácil de atar e difícil de desatar.

10 ) – No mais é o casal procurar administrar a rotina, época que se sente até o odor do companheiro.

KKKKKKKK

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 30/07/2009
Reeditado em 24/09/2009
Código do texto: T1727295