(...) Dia como outro. Gripes que matam, Sexo inseguro, endemia, epidemia, pandemia e mosquitos vetores.
Acordo me preparo, saio para o trabalho. Dirijo seguindo o meu caminho partindo de Valparaíso de Goiás até Brasília - trinta minutos - , ligo o rádio coloco na 98.7 estação da Verde Oliva para saber o que estão falando por ai. Enquanto acelero a 80 km por hora procuro meu óculos escuro, que jurava estar no acento do carro e repentinamente uma mulher com máscara para proteção da gripe cruza a estrada, se esquivando dos carros, fazendo outros carros frearem, cruzando a frente do meu carro. Interessante é que a poucos metros tinha uma passarela para possibilitar uma travessia segura, pensei: - “esta não morre de gripe, morre é atropelada”.
O Trânsito começou a ficar lento, os motoristas em outros carros estavam agitados, perturbados. Eu tranquilo dirigia. Há poucos meses chegava do Rio de Janeiro, onde tinha a rotina de ser parado por barreira de policiais armados até os dentes, desvio causado por protestos de moradores devido a morte de mais um adolescente, arrastão, troca de tinta de carros, barreira de bandidos vestidos de policial, entre outras pequenas perturbações de uma grande cidade. Então como eu iria me perturbar com o transito lento. Após alguns minutos percebi a causa, um motoqueiro fora atropelado por um ônibus que perdera a direção após bater em outro carro.
Cheguei ao trabalho, realizei a minha atividade diária. Na hora do almoço pego o telefone ligo para Silvia, antiga namorada, ela pega o telefone. Antes de falar qualquer coisa dá aquela tossida típica de quem esta limpando a garganta. Eu queria convidá-la para uma saidinha rápida, mas para não arriscar falei que sentia saudade e que um dia eu lhe convidaria para um passeio - isto se ela ainda estiver viva-, desliguei o telefone, continuei a trabalhar. Quando menos esperava chega o horário de voltar para casa; pego o meu carro, procuro passar em um posto de saúde. Lembrei que deveria receber a injeção contra a Febre Amarela. Devidamente vacinado sigo o meu caminho. Após alguns minutos chego próximo a minha casa, resolvo parar em um Bar para uma cervejinha de fim de dia. Ligo para um amigo que gosta de falar muito, como eu gosto de escutar seria uma boa dupla. Em poucos instantes ele chega e ambos pedimos uma cerveja - nada de tira gosto, chega de carne estragada - , duas latinhas. A garçonete chega com as latinhas, meu amigo se vira e pergunta a ela:
- Lavou com cuidado as latinhas – Ela responde.
- Por quê?
- CÓLERA!
Acordo me preparo, saio para o trabalho. Dirijo seguindo o meu caminho partindo de Valparaíso de Goiás até Brasília - trinta minutos - , ligo o rádio coloco na 98.7 estação da Verde Oliva para saber o que estão falando por ai. Enquanto acelero a 80 km por hora procuro meu óculos escuro, que jurava estar no acento do carro e repentinamente uma mulher com máscara para proteção da gripe cruza a estrada, se esquivando dos carros, fazendo outros carros frearem, cruzando a frente do meu carro. Interessante é que a poucos metros tinha uma passarela para possibilitar uma travessia segura, pensei: - “esta não morre de gripe, morre é atropelada”.
O Trânsito começou a ficar lento, os motoristas em outros carros estavam agitados, perturbados. Eu tranquilo dirigia. Há poucos meses chegava do Rio de Janeiro, onde tinha a rotina de ser parado por barreira de policiais armados até os dentes, desvio causado por protestos de moradores devido a morte de mais um adolescente, arrastão, troca de tinta de carros, barreira de bandidos vestidos de policial, entre outras pequenas perturbações de uma grande cidade. Então como eu iria me perturbar com o transito lento. Após alguns minutos percebi a causa, um motoqueiro fora atropelado por um ônibus que perdera a direção após bater em outro carro.
Cheguei ao trabalho, realizei a minha atividade diária. Na hora do almoço pego o telefone ligo para Silvia, antiga namorada, ela pega o telefone. Antes de falar qualquer coisa dá aquela tossida típica de quem esta limpando a garganta. Eu queria convidá-la para uma saidinha rápida, mas para não arriscar falei que sentia saudade e que um dia eu lhe convidaria para um passeio - isto se ela ainda estiver viva-, desliguei o telefone, continuei a trabalhar. Quando menos esperava chega o horário de voltar para casa; pego o meu carro, procuro passar em um posto de saúde. Lembrei que deveria receber a injeção contra a Febre Amarela. Devidamente vacinado sigo o meu caminho. Após alguns minutos chego próximo a minha casa, resolvo parar em um Bar para uma cervejinha de fim de dia. Ligo para um amigo que gosta de falar muito, como eu gosto de escutar seria uma boa dupla. Em poucos instantes ele chega e ambos pedimos uma cerveja - nada de tira gosto, chega de carne estragada - , duas latinhas. A garçonete chega com as latinhas, meu amigo se vira e pergunta a ela:
- Lavou com cuidado as latinhas – Ela responde.
- Por quê?
- CÓLERA!