Conto da tristeza

21-09-09

Há um espaço ermo. O vento sopra sóbrio, em uma só direção. Toda a constatação de área é nula. Nem eu reconheço-me no que sou. Um galhofo sentimento é sinistro meu, ainda assim tudo esmorece em graças. Sem graça. Prontifico-me a aceitar tudo como uma metamorfose; é, deveras, a dose de sofrimento que me contrai: Meu indelével agir desmesurado; meu comportamento rígido e tosco - a cisma de minha existência vigarista - tudo levará ao buraco, á cratera que existe aqui, que subsiste no peito.

s: continua