2012 –FIM DOS TEMPOS
 
      Recebi, de uma amiga do Recanto das Letras, as imagens do novo filme americano “2012 , O Fim dos Tempos”.  Impressionei-me com as cenas e os efeitos especiais, que mostram a terra sendo destruída por terremotos, maremotos e um verdadeiro bombardeio de meteoritos. Independentemente de ser um filme com seus efeitos especiais, fiquei remoendo uma certa angústia, pelas dúvidas ou certezas que me acometeram naqueles instantes. O homem de hoje, com sua tecnologia, julga-se poderoso e, ao mesmo tempo indestrutível, como raça sobre a terra. Veio-me à cabeça a cena desta manhã: um saco plástico, retirado do mar, pelo caniço de minha companheira de pesca e esposa.  Já tiramos vários e vários, tanto no mar como nas lagoas, rios e açudes ; 'poluição' é o nome. Revi em minha mente o fato que estava estampado no Google: imenso congestionamento  na Via Dutra, na Castelo Branco e na Anchieta. Foi aí que me questionei: onde está indo parar o lixo que produzimos? O que está sendo feito realmente para diminuir o efeito estufa? E os carros onde vão circular?  E a retirada do petróleo, do fundo da terra, o que está sendo colocado no lugar, para que não venha a desbarrancar  nas grandes extensões de buracos que certamente irão ficar? Não posso esquecer, do veneno colocado nos campos para matar as pragas que nos assolam e impedem a nossa produção de alimentos, mas que ao mesmo tempo, poluem  as nossas fontes e rios
  Nós até podemos ter evoluído intelectualmente, mas a terra não estava preparada para nos receber assim tão destruidores e vorazes. Sem falar em egoístas e muitas vezes desumanos, que nos tornamos.
     2012 é uma data marcada pelas previsões Maias, uma data que se vier a se confirmar será o fim do homem sobre a terra. Se vai se tornar um fato, é uma outra história, mas com a ganância, a falta de espiritualidade e a prepotência, na grande maioria dos homens, há uma imensa probabilidade do seu próprio extermínio ter iniciado há muito tempo: quando inventou a máquina.
Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 05/10/2009
Reeditado em 28/02/2017
Código do texto: T1848739
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