Preguiça de "comer".

Não. Está não é mais uma crônica que fala dos meus regimes milagrosos e da minha vontade obsecada de emagrecer.

Estou falando de sexo, de amor, de envolvimento.

Há algum tempo atrás eu escrevi uma crônica aonde coloquei pra fora todo o meu dilema e gastura sexual, deixei bem evidente o meu desinteresse pelo ato e a monotonia do meu relacionamento.

Aleguei que não se tratava de falta de amor e sim da monotonia que o dia a dia traz e da correria que invade a minha (nossa) vida atualmente.

Muitas das vezes, cheguei a pensar que essa mudança na valoração do sexo na minha vida fosse fruto de uma maturidade que estivesse chegando e me fazendo inverter os meus valores adolescentes e carnais por coisas mais sólidas e frutíferas.

Porém, hoje eu percebo razão quando as pessoas dizem que o sexo é o "termômetro" do relacionamento".

Pois é, o sexo esfriou? Pode ter certeza que o amor acompanha a queda.

E o meu relacionamento anda assim, cheio de desinteresses, cheio de preguiças de ambas as partes. Preguiça de dar, preguiça de comer. Fazer amor, nem se fala.

Concluí que eu não sou a única desinteressada, e isso é sinal de que o amor se não existe mais , talvez esteja deixando de existir.

Triste conclusão demonstrada pelo termômetro.