AO QUE PARECE...

A campanha eleitoral deste ano já chegou às ruas e, em alguns casos, antes mesmo do tempo estabelecido pela Justiça Eleitoral.

Ao que tudo indica, para certos candidatos apressadinhos, a simples proibição pela Justiça Eleitoral do uso de camisetas com propaganda dos candidatos ou colocação de cartazes em postes e árvores, dentre outros, não passa de um mero detalhe, quem sabe, até, imperceptível. Será que teremos a realização de showmícios à revelia da lei?

Parece-nos, também, que o ato de proibir isto ou aquilo, estimula ainda mais o exercício da contravenção humana, mesmo que de forma inocente. Mesmo que por boas intenções, apesar de o inferno estar cheio delas

Acaso estaríamos impregnados com o vírus estimulativo da desobediência configurado naquele histórico comportamento que culminou com a expulsão de Adão e Eva do Paraíso?

Se isso for verdade, é bem verdade, ainda, que seja verdadeira a tese de que somos descendentes de Adão e Eva. Quando àquela da teoria da relatividade, que vá para o espaço!

Em 1921, Einstein escreveu: “Em breve estarei farto da relatividade. Mesmo algo assim, perde a graça quando não se está muito envolvido com ela.”

Sendo assim, voltando a questão dos políticos-candidatos, poder-se-ia dizer que, na campanha eleitoral, ignorar o proibido, fazer o proibido é, antes de ser crime ou contravenção, é um “estado de espírito”, para que os meios justifiquem os fins, ou seja, ganhar a eleição.

Zacarias Martins
Enviado por Zacarias Martins em 16/07/2006
Reeditado em 16/07/2006
Código do texto: T195073