Agulhas em mente.

Hoje é um dia especialmente incomum, tudo que acontece no mundo não tem para mim nenhuma relevância. A reunião dos governantes em Copenhague para acordarem a diminuição dos efeitos nocivos dos gases, gerados pela corrida desenfreada dos países ricos e em desenvolvimento sobre o meio ambiente... Aqui em Brasília a corja da Câmara legislativa fechou para balanço, sem nenhuma resposta para sociedade. O governador Arruda reuniu seus quarenta, sua base de apoio que, apesar de podre está mais forte do que nunca. Ele disse em almoço de confraternização que se cair caem todos os quarenta. Em Sampa a água da chuva fez mais vítimas. O mundo está sobre o temor dos mísseis iranianos, que hoje fez mais um teste ilícito. Nada disso se compara com a barbárie que aconteceu aqui perto de Brasília, em uma cidade dos oeste baiano, precisamente em Ibotirama. Uma criança que havia sido encontrada ontem com cerca de cinqüenta agulhas enfiadas em todo seu corpo. A princípio parecia que era coisa sobrenatural, por não apresentar marcas nem orifícios que justificassem tantas agulhas introduzidas em seu corpo, também ninguém sabia como isso poderia ter ocorrido. Pois bem hoje o maldito do ex-padrasto confessou o crime e disse ter sido ele com a ajuda de duas mulheres provavelmente membros de uma seita satânica. Fizeram no corpo da criança um ritual macabro e isso já havia se repetido por várias vezes. Nada me irrita mais do que esta ignorância que observo em algumas tribos. Aqui em nosso país, temos tantas que faz medo andar por aí. Podemos ser presa fácil para algum tipo de trabalho espiritual nas mãos desses desajustados mentais. E ainda querem ser reconhecidos como religião. O governo não fiscaliza estas seitas que conservam costumes tribais de milhares de anos. Para estes loucos, defendo prisão perpetua. E que se cassem as bruxas que andam por aí disfarçadas de seres humanos. Esta pobre criança, não se sabe se escapará com vida. Mas os criminosos já escaparam, e duvido muito que sejam presos. A criança é filho de gente miserável.