COINCIDÊNCIA OU O DEDO DA SANTA?
                   

     


Como estava programado, hoje dia 3 de janeiro eu estaria em Aparecida do Norte para assistir à missa como sempre faço.

Saí de casa no sábado e já tinha reservado Hotel em Penedo onde sempre fico. Pela manhã daqui a Aparecida percorro cerca de uma hora de carro, pois não é que apesar de ter dormido muito bem à noite, eu consegui cochilar durante a viagem? E um fato mais grave não aconteceu porque minha esposa, que ia ao meu lado, prestou atenção e passou a falar sem parar, mas mesmo assim dormi e o carro saiu da pista.

Tivemos muita sorte tendo em vista que  o carro pendeu para a direita  saindo  pelo acostamento. Andei mais um pouco e como não conseguisse controlar aquele sono, parei em um posto de gasolina e  dali em diante  ela levou o carro até Aparecida,  onde estacionamos  mais ou menos às 10:45,  uma boa hora, já que tencionávamos  assistir  à Missa de 12:00 horas. No entanto o pior estava por vir:

Assistimos à missa e tão logo terminou saímos da Basílica para uma espécie de varanda externa. Lembro que em tamanho, a Basílica de Aparecida só é menor do que a  de S.Pedro no Vaticano. Acredito eu que por ali no domingo transitaram mais de 10.000 pessoas e na missa em que assisti havia mais de 1000 pessoas. Minha esposa se dirigiu ao local em que se colocam objetos referentes a promessas e eu fui ao banheiro. Marcamos para nos encontrar no lugar em que saímos.

Eu como sempre muito atrapalhado, faço tudo meio errado e esta é uma de minhas características, não proveniente dos meus 65 anos, sempre fui assim, sai do lado errado e totalmente desencontrado dela.

Coloquei a mão no bolso enquanto procurava por ela, ai sim veio o susto maior. Ao tirar a chave do carro só tinha a parte de plástico, aquela parte de metal que é encarregada de dar partida no motor depois de introduzida na ignição,havia simplesmente desaparecido.

Saí procurando e já que eu considerava achar a chave impossível, era simplesmente um pedacinho de metal no chão e por ali circula uma quantidade enorme de faxineiros com carrinho próprio que recolhem qualquer coisa que esteja no chão. Depois de algum tempo, achei minha esposa e falei que não sabia como voltar, pois havia perdido a chave do carro. A chave é codificada e o código estava em casa, no mínimo teria que rebocar o carro para uma autorizada para resolver o problema.

Fazíamos diversas conjecturas quando apareceu um faxineiro com seu carrinho e na bandeja de cima estava o embolo da chave. Ele perguntou se procurávamos por aquilo, apontando o objeto. Foi como se algo de diferente acontecesse. As pessoas que estavam por ali todas funcionárias da Basílica, num coro uno disseram: voltem à basílica e agradeçam a Ela.

O que aconteceu eu até agora não sei se foi uma simples coincidência ou se foi o dedo da Santa Milagrosa.
Voltamos ao interior da Basílica onde fizemos nossos agradecimentos. Na realidade  até  agora eu não sei explicar o acontecido.

Mas passei a creditar ainda mais no dito popular “A fé remove montanhas”. Talvez eu esteja sendo crédulo demais, mas este é um fato real e não duvido das coisas acontecidas.

 

Ruy Silva Barbosa
Enviado por Ruy Silva Barbosa em 08/01/2010
Reeditado em 08/01/2010
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