A ESCOLHA DO ACASO

Vou te contar uma coisa, ouvi uma história de um sujeito policial. Me disseram que ele tem medos: medo de ficar sozinho, medo de filmes de terror. Ora! Confesso que tirando o lado sentimental do conto, achei hilário. Ninguém espera que a polícia tenha medo de cenas que assustam, medo de enfrentar a sós alguma coisa, mas tudo bem (isso é só um devaneio).

Parei para refletir a condição humana... A idade avança ao tempo, o cotidiano passa despercebido por nossa retina. Fiquei semi-chateado com uma outra trama que ouvi, dizendo que o amor é mesmo complexo (sim eu sei), mas não quis concordar com os relatos reais de um universo desvirtuadamente existente, prefiro minhas crenças; todos preferem as suas, não é verdade?

E pelos infinitos conceitos que tangem a vida, o tempo passa sobre tudo e sobretudo nos encobre, supera, afoga, revive, renova. Somos apenas objetos de uma esfera incalculável da busca louca pela felicidade. Mas antes que você questione: embora não pareça, esse monólogo tem haver com o início da conversa no paralelo entre viver só e viver acompanhado.